Romário Cunha: um nome para mais tarde recordar em Portugal?
Portugal está pela quarta vez na sua história na final do Campeonato da Europa de sub-17. A formação lusa tem realizado uma competição de grande nível e desta vez, nas meias-finais, eliminou a Itália (após um 2-2 no tempo regulamentar e um 3-4 nos penálties) e marcou um jogo decisivo com a França.
Por outro lado, apesar do nome Romário ser mais conhecido por marcar golos, a verdade é que o guarda-redes do SC Braga e da seleção de Portugal, Romário Cunha, brilhou e não foi a marcar. Foi, sim, a impedir que marcassem, com destaque para o desempate por grandes penalidades. O jovem guardião travou três pontapés, um que daria o triunfo aos italianos, e decidiu para os lusos.
Grandes penalidades defendidas: “Foi o instinto. Mas estudámos os adversários e também fui na fé. É uma sensação incrível poder ajudar a equipa. Muitas vezes, há claramente uma pressão extra [nos penáltis], mas lidámos bem com isso. Agora, estamos prontos para a final e vamos com tudo“.
“Não viemos aqui só para ficar pela fase de grupos”
A reação aos golos sofridos: “Tínhamos na cabeça que a Itália já ganhava a Portugal desde 2013. Na roda [entre os jogadores, antes do início da partida], dissemos que íamos mudar isso. Acreditámos, sofremos muito e o resto veio por acréscimo. A nossa reação aos dois golos foi incrível. O ambiente no balneário está incrível desde o primeiro jogo e o pessoal tem estado unido e ligado. Aliás, acho que isso nos poderá levar à conquista do tão esperado título.”
Breve antevisão de Romário Cunha à final de Portugal contra a França: “Já jogámos e empatámos [0-0, na segunda jornada da fase de grupos]. Fomos superiores e podíamos ter resolvido esse jogo. Contudo, vamos encarar a final com a pressão típica desses encontros e prometemos aos adeptos portugueses que daremos tudo. O Europeu está a ser incrível para nós. Acho que a final será mais uma prova de que não viemos aqui só para ficar pela fase de grupos.”

O selecionador Bino Maçães (em primeiro plano, na imagem) junto com a sua equipa técnica e os jogadores. Foto: Luis Branca/Getty Images for DFB.
Final no dia 01 de junho
Recordamos que, no Grupo A, Portugal bateu a anfitriã Albânia, empatou com a também finalista França e ganhou à Alemanha. Dessa forma, pois, carimbou o jogo das meias-finais contra Itália (que vencera o Grupo B) devido ao facto de estar ter sido segundo classificado, tendo em conta a diferença de golos.

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Por fim, também relembramos que a grande final está marcada para o próximo domingo, dia 1 de junho. A turma das quinas procurará, portanto, vencer o terceiro título, após conquistas em 2003 (numa prova realizada em Portugal) e em 2016 – na fase final no Azerbaijão.