Talento
Roberto Martínez abordou diversos temas durante a conferência de Imprensa que decorreu nesta sexta-feira e que serviu para divulgar o lote de convocados de Portugal para os jogos frente a Polónia e Escócia.
Começando pelo ataque, o selecionador da turma lusa referiu-se à ausência de um terceiro ponta de lança. Paulinho está nas contas da seleção?
“Para um estágio com dois jogos na Liga das Nações, ter dois pontas de lança para nós é suficiente. Diogo Jota e Cristiano são os jogadores nesta convocatória. Estamos a acompanhar todos os jogadores. Quando jogadores portugueses estão a fazer um bom papel, nós acompanhamos tudo”, disse.
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Paulinho e Fábio Silva
“Nessa posição, Fábio Silva também está a crescer muito, esta no onze inicial de uma equipa de La Liga. É um jogador interessante para nós no futuro. Acompanhamos todos os jogadores, as portas da seleção estão sempre abertas, mas não precisamos de mais de dois pontas de lança num estágio”, acrescentou.
Quem não poderá ser escolhido é Beto, dianteiro do Everton que vai representar a seleção da Guiné-Bissau.
“O Beto foi um jogador que acompanhámos durante o período da Udinese. Faz parte da nossa pré-lista, não é um jogador que acompanhámos no passado, estamos a acompanhar agora, mas respeitamos a sua decisão. É difícil entrar na seleção, mas não é uma questão futebolística, é uma questão de sentimento e o jogador precisa de querer jogar pela seleção. Respeitamos e esperamos que tenha uma carreira internacional e que desfrute de ela”, considerou.
Beto fez bem em representar a seleção da Guiné-Bissau?
Beto fez bem em representar a seleção da Guiné-Bissau?
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Nomes que estão à espreita…
Vários jogadores acabam por ficar de fora por opção. Martínez elogia a qualidade das escolhas que tem à disposição, realçando que vários nomes estão na antecâmara para serem convocados num curto prazo.
“Falo do Gedson Fernandes, Florentino, Daniel Bragança, Eduardo Quaresma, Tomás Händel ou o Francisco Moura: estão a bater à porta da seleção. Trazem energia diferente e isso beneficia a competitividade no balneário. A Liga das Nações é diferente. Temos a oportunidade de ver jogadores novos para tentar conquistar o troféu”, revelou, antes de elogiar o rendimento de Tomás Araújo, Daniel Bragança, Renato Veiga e de Trincão.
“Faz parte do que temos vindo a observar. Está a ter um começo de época espetacular, mas volto a repetir: não queremos queimar etapas. Daniel Bragança é muito inteligente, tem qualidade. O Trincão joga muito bem em espaços curtos, pode ser um jogador muito interessante. Renato Veiga está a crescer muito, tem um físico importante. Pode jogar a central, lateral-esquerdo, a trinco. Tem uma polivalência importante”.
Polónia perigosa
O terceiro jogo de Portugal no grupo 1 da Liga das Nações A será a Polónia.
“É uma equipa com conceitos muito claros. Um treinador gosta de uma linha de cinco e uma estrutura equilibrada. Estamos a ver Lewandowski num momento muito bom de forma, mas há jogadores novos que equilibram muito bem a equipa”.
“Esperamos uma equipa que gosta de ganhar, que marca e sofre muitos golos. Não é defensiva, joga olhos nos olhos. O ambiente é fantástico, é uma equipa que taticamente já enfrentámos, mas os jogadores como Lewandowski e Zielinski merecem o nosso respeito”, finalizou.