Luka Modric, reforço do Milan, elogiou Rafael Leão
Luka Modric concedeu uma entrevista aos canais oficiais do AC Milan e exibiu a sua grande ambição e vontade de vencer e conquistar títulos, qualidade que exibiu pelos clubes que representou, nomeadamente o Real Madrid.
“Quero trazer a minha fome de vitórias. Com quase 40 anos, ainda tenho fogo dentro de mim. Escolhi o Milan para ganhar. O número 14 sempre me deu sorte e espero o mesmo aqui”, começou por declarar Modric.
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Apesar de os rossoneri andarem arredados de títulos e das grandes decisões, há todo um passado que não pode ser esquecido, sublinha Modric: “O AC Milan é um dos maiores clubes da Europa. Não se pode contentar com a mediocridade, temos de estabelecer os maiores objetivos possíveis, ganhar títulos e competir com as melhores equipas do mundo. É por isso que estou aqui.”
Número 10 pertence a Leão mas Modric não amuou
Questionado sobre o facto de ter ficado com o número 14, em vez do 10, que pertence a Rafael Leão, mas que, por razões óbvias, Luka Modric usou durante largos anos no Real Madrid, mostrou-se descontraído sobre essa questão, dando um exemplo de humildade aos mais jovens, que procuram ainda a afirmação no futebol, a léguas de distância da lenda croata.
“No AC Milan, o número 10 é usado por um grande jogador, o Rafael Leão. Ele é o presente e o futuro do AC Milan. Como o número 10 não estava livre, tive de escolher outro. Escolhi o número 14 porque gosto dele, também joguei com ele na seleção, no início de carreira e no Tottenham. Funcionou bem e espero que funcione aqui também”, resumiu o craque de 39 anos.
Idade é apenas um número
que não determina nada
Em setembro, Luka Modric completará 40 anos, mas, segundo o próprio, a idade não é um fator determinante. “Digo sempre que o mais importante é o amor, amor pelo jogo, pelo futebol. Ainda tenho isso, sinto que continuo com esse fogo dentro de mim. É isso que me move”, declarou.
Luka Modric faz lembrar exemplos muito próximos dos portugueses, como o de Cristiano Ronaldo ou o de Pepe, que apesar de se ter retirado, completou uma última época de altíssimo nível no FC Porto: “Há também o facto de trabalhar bem, de me preparar para estar no meu melhor e de levar uma vida saudável. Não há grandes segredos.”
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O médio não escondeu ter recebido outras propostas, mas não hesitou quando recebeu o chamamento do AC Milan: “Ficou claro o que queria. Quero trazer a minha fome de vencer, ajudar os meus companheiros em todos os aspetos e trabalhar arduamente para ganhar um lugar na equipa. Nunca é fácil, é sempre preciso trabalhar muito e lutar.”
