Conceição foi o último técnico de Rafael Leão no AC Milan
O discurso de Rafael Leão, esta quarta-feira, em véspera do desafio com o Perth Glory, da Austrália, muito alusivo ao passado, estabelecendo comparações que não deixam margem para dúvidas entre o da última época, sob a égide lusa, com Paulo Fonseca e Sérgio Conceição, e o atual, de Massimiliano Allegri.
“Estamos a construir a equipa, com o espírito certo, que ajuda mesmo quando não jogamos bem. Tudo mudou comparado com o passado“, afirma o dono da camisola 10 do Milan, que não se inibe, de todo, nas críticas implícitas.
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Não é que Rafael Leão critique, de forma aberta, direta e frontal, o trabalho dos seus compatriotas Paulo Fonseca e Sérgio Conceição, mas como diz o ditado de Portugal, ‘para bom entendedor, meia palavra basta‘ e a verdade, o que está bem patente, é o absoluto deslumbramento do habitual suplente de Pedro Neto no contexto da Seleção Nacional.
Elogios rasgados e um enorme otimismo para a nova época
Mas, Rafael Leão prossegue, estabelecendo diferenças diversas, quando se trata de traçar o Milan versão 2025/26 e com elogios a Massimiliano Allegri: “Temos um técnico experiente, que já venceu, aqui, no Milan.”
“Somos um grupo jovem, com alguns jogadores mais experientes que estão cá há algum tempo”, continua Rafael Leão que, aos 26 anos, já não é propriamente o menino saído do Sporting para o Lille de forma litigiosa, em 2018/19, e que vai iniciar a sétima época consecutiva pelos rossoneri.
Rafael Leão parece encantado com a metodologia de trabalho do novo técnico Massimiliano Allegri.
Espírito de grupo será muito melhor que no passado
Rafael Leão acredita que o Milan de Massimiliano Allegri tem um alto potencial e destaca: “Sinto que o Milan será uma grande equipa este ano. Temos jogadores importantes que podem fazer a diferença.”
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E segundo o internacional português, esta época, ao contrário do verificado com Paulo Fonseca e Sérgio Conceição, “acima de tudo, haverá um ótimo espírito de equipa.”
Na última temporada, Rafael Leão realizou 50 jogos pelo AC Milan, 38 dos quais a titular e 12 como suplente utilizado, completando 3.500 minutos de utilização. O dono da camisola 10 marcou 12 golos e assinou 11 assistências, ou seja, na sombra de Christian Pulisic, norte-americano, de 26 anos, camisola 11, que foi o melhor marcador, com 17 golos, autor de 10 assistências, 9 das quais na Serie A, que fazem de Christian Pulisic o jogador rossonero com maior número de passes para golo no campeonato.
