“Naquelas páginas via que antes tinha algum receio e superei”
Giorgi Kochorashvili, oficialmente um dos novos reforços do Sporting para a próxima época, participou num evento, no seu país natal, que teve como principal tema a saúde mental no desporto e, nomeadamente, no futebol. O médio, que foi adquirido ao Levante, entre outros temas, abordou a mudança para Lisboa.
Se fossem um/uma herói/heroína da Marvel, quem escolheriam ser?
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“Vivi em Valência durante seis anos mas, quando me estava a preparar para mudar para Lisboa, deparei-me com uma nota de 20 páginas. Ali, escrevi sobre a perseverança que me ensinou tanto. Coloquei no papel os meus pensamentos. Naquelas páginas via que antes tinha algum receio e superei. Talvez algumas coisas que escrevi ao longo dos anos podem ser úteis para outras pessoas”, confidenciou, assim, em declarações reproduzidas pelo jornal A Bola.

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“Existem sempre momentos difíceis. Tenho pessoas que me ajudaram a decidir o que devo dizer ao público e de que forma posso tocar no coração das pessoas de maneira correta. Por exemplo, como fazer publicações nas redes sociais. Deixo isso para os profissionais da área. Por outras palavras, o futebol é muitas vezes influenciado por pessoas que não são visíveis“, salientou, pois, o atleta.
Giorgi Kochorashvili, o novo “super-herói” do Sporting?
Por outro lado, a alcunha que recebeu de Capitão América no festejo dos seus golos foi também explicada: “Para mim, o Capitão América não é apenas imitar um elemento da Marvel. Quando era criança, diziam-me que era fraco e não estaria preparado para o futebol europeu. Depois do Europeu de sub-19 na Geórgia, também disseram que não estava pronto para o campeonato da Geórgia“, contou, primeiramente, antes de continuar a explicação.
“O Capitão América é o exemplo de coragem. Aquele que, com a sua força, tenta ajudar as pessoas e o mundo. Aliás, os meus princípios são os mesmos: coragem, trabalho e disciplina. Mesmo que digam que não és o melhor, que não estás pronto, trabalha e faz o que amas, porque, se estiveres no caminho correto, vais atingir os teus objetivos“, afirmou.

Kochorashvili a comemorar com Mikautadze um golo da seleção da Geórgia. Foto: Kevin C. Cox/Getty Images.
“Entendo o que cada gesto significa para um adepto”
Por fim, o médio de 25 anos e nascido em Tbilisi, falou igualmente do sonho que cumpriu em representar a seleção georgiana. Ademais, contou uma história marcante sobre esse mesmo percurso.

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“Ainda era uma criança quando então um jogador da seleção principal, Sandro Kobakhidze, na altura, deu-me um par de chuteiras. Eu usei-as com alegria, apesar de serem muito grandes. Agora, entendo o que cada gesto significa para um adepto, tais como oferecer uma camisola e tentar não deixar alguém indiferente“, rematou.