Técnico manifestou ambição de vencer a Taça da Liga
Vítor Bruno fez esta segunda-feira a antevisão do jogo do FC Porto contra o Sporting, a contar para as meias-finais da Taça da Liga. O técnico dos dragões deixou claro que o objetivo passa por vencer a competição.
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“A expetativa é a mesma de sempre num clube como o FC Porto. Queremos muito ganhar esta competição, é um objetivo da época, surge num bom momento. Gosto muito que a equipa seja desconfiada, que não embarque em demasia no que tem sido conseguido recentemente. Olhar com respeito e humildade para um adversário forte, que vai exigir estarmos a um nível muito alto. Queremos ganhar o jogo para estar na final”, assegurou.
Vítor Bruno falou sobre Rodrigo Mora
O FC Porto já defrontou o Sporting duas vezes esta época, mas ainda não com Rui Borges como técnico leonino. Vítor Bruno entende que não há muitas diferenças em relação ao que era feito com os técnicos anteriores.
“Fizemos a nossa base de análise ao Sporting olhando para o Benfica, para o Vitória e até mesmo para o nosso jogo em Guimarães quando o Rui Borges estava no Vitória. Há muitas semelhanças. Várias configurações que se mantêm, desenhos idênticos. Depois, talvez posicionamentos ligeiramente diferentes numa estrutura muito similar. Procurámos antecipar diferentes cenários, mas não houve grande diferença de comportamentos. Num jogo houve mais golos sofridos, noutro nem tanto, momentos em que o Sporting esteve mais por cima, outros não. Perceber aquilo que o Sporting fez no passado e ver que não há muita diferença. Esperamos um Sporting à imagem do treinador, tendo em conta o passado recente”, perspetivou.
Rodrigo Mora poderá jogar o seu primeiro clássico a nível sénior e Vítor Bruno fez uma comparação com Rui Barros, antigo jogador do FC Porto, também de baixa estatura.
“De certeza que não foram buscar o Rui Barros só pela estatura. Se for igual ao Rui Barros no talento, fico muito contente. E se fizer um pouquinho dessa carreira, é um excelente sinal. Ainda hoje o Rui joga que é uma maravilha. Há quatro anos, num jogo em tom de brincadeira, impressionou-me. É de um talento absurdo. Voltando ao Mora: recentemente, penso que o pai falou numa entrevista e disse que está muito bem rodeado. Acho que tudo isto para ele, nesta fase, será novidade. Mas sinto que o Mora quer crescer, evoluir, não quer ficar por aqui. Sabe que está a iniciar um caminho que é longo e que por vezes terá pedras pelo meio. Estamos cá para lhe dar atenção. As vozes, se calhar, vão aparecer no momento em que ele não for tão competente. Mas não acredito porque se percebe que há empatia. Dá-me ideia de que está muito bem rodeado e isso é essencial num menino de 17 anos. Perceber que nem tudo são flores. Se ele tiver a mente aberta, certamente fará carreira no futebol”, considerou.