Amargo de boca
Vítor Bruno não escondeu a tristeza pela forma como o FC Porto se deixou empatar nesta quinta-feira diante do Manchester United. Os dragões acabaram por ter um final de partida inglório, estiveram a perder por 0-2, conseguiram dar a volta, mas sofreram um golo já no período de descontos…
“Fizemos o mais difícil, virámos um jogo que toda a gente acharia que estava perdido, mas conheço como ninguém os homens naquele balneário e tenho orgulho brutal naquilo que eles nos dão. Equipa valente, estoica perante um adversário difícil, independentemente do que queiram dizer agora do Manchester United”, analisou o treinador dos azuis aos microfones da Sport TV.
Empate que sabe a derrota
“A equipa faz uma segunda parte, do ponto de vista defensivo, praticamente exímia. Tem um momento para fechar o jogo com o Deniz Gul. Depois no final é uma bola parada de um jogador que está na marcação, que está a cumprir a sua tarefa individual. Mas é uma questão de momento. A vitória seria épica, acabou por ser um empate que quase sabe a derrota e que no fundo se transformou praticamente num pesadelo, pela forma como aconteceu”, apontou.
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O timoneiro recordou o clássico da Supertaça diante do Sporting que acabou por sorrir aos portistas.
Sem margem de erro
“Já nos calhou a nós ganhar a Supertaça ao Sporting pela forma como fizemos o 4-3. Fizemos o 3-3 num momento que já não esperávamos. Depois levou o jogo para a dimensão física, em que estamos bem colocados. Depois é questão de duelo, de centímetros e perante um jogo que é o Nico que é dos mais fiáveis. É uma questão de felicidade”, destacou.
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São as chamadas dores de crescimento? “A equipa tem de crescer em momentos, a equipa vai crescer, vai maturando comportamentos. É o que me deixa orgulhoso. Vou para casa com dor de alma gigante, mas com sentimento de orgulho que não sendo comparável com o da Supertaça, mas muito próximo”.
Com apenas um ponto em duas jornadas, o FC Porto volta a jogar em casa na próxima jornada da Liga Europa, desta feita medindo forças com o Hoffenheim.
