Quando é que isto vai parar?
O guarda-redes português Bruno Varela, infelizmente, sofreu com insultos no jogo entre Boavista e Vitória de Guimarães. O encontro marcou então o encerramento da 25.ª jornada da Liga Portugal.
A situação ocorreu ainda na primeira parte do encontro no Estádio do Bessa. Segundo consta, o guardião dos minhotos ouviu insultos racistas provenientes das bancadas do recinto desportivo e decidiu assim interromper a partida por volta do minuto 37.
Entretanto, Bruno Varela recorreu às redes sociais para reagir ao alegado caso de racismo que aconteceu no triunfo do Vitória SC na casa do Boavista (2-1). Contudo, aproveitou também para desmentir a teoria de que quis abandonar o jogo.
Bruno Varela foi alvo de insultos e foi confortado por Vidigal e Fary 😔 #sporttvportugal #LIGAnaSPORTTV #ligaportugalbetclic #BoavistaFC #VitoriaSC
“Em nenhum momento…”
“Obrigado a todos pelas mensagens de apoio. O mais importante ontem foi a grande reação da equipa e mais três pontos importantes“, começou assim por escrever nas stories do Instagram, antes de esclarecer um outro ponto.
“Em nenhum momento eu pensei em sair do campo! Só para que fique esclarecido. Apenas quis manifestar o meu desagrado com o que vi e ouvi das bancadas”, salientou Varela.
A reação do guarda-redes luso. Foto: Stories/Instagram Bruno Varela.
APCVD abriu um processo por insultos racistas a Bruno Varela do Vitória SC
Recordamos que a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) instaurou um processo contraordenacional tendo em conta os insultos sofridos por Bruno Varela.
Veja também
APCVD instaura processo por denúncia de insultos racistas a Bruno Varela no Bessa
“Face à notícia difundida nos órgãos de comunicação social relativamente a alegados insultos de teor racista dirigidas ao jogador do Vitória SC, Bruno Varela, no jogo entre o Boavista e o Vitória SC, realizado no Estádio do Bessa, a contar para a 25.ª jornada da Liga, a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto instaurou um processo de contraordenação para apuramento dos factos”, é assim possível ler-se no comunicado do organismo.
