Conseguirá Carlos Tévez reunir Cristiano Ronaldo e Lionel Messi?
Carlos Tévez terminou a carreira já há quatro anos, em 2021, depois de mais um regresso apoteótico ao Boca Juniors, mas juntar Cristiano Ronaldo e Lionel Messi provavelmente será ainda mais “apoteótico”. O ex-avançado ainda não desistiu da ideia de organizar um jogo de despedida, com alguns dos melhores jogadores com quem jogou ao longo da carreira, daí a menção a dois dos melhores jogadores de sempre.
Caso o jogo se realize, preferem ver...
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O antigo internacional argentino tem vindo a adiar a realização deste último jogo devido à falta de disponibilidade dos jogadores que pretende convidar. Contudo, numa conversa na plataforma de streaming Olga, contou que quer fazer o jogo até ao final do ano. Aliás, até já escolheu o palco para juntar os amigos: o lendário La Bombonera, estádio do Boca, em Buenos Aires.
De facto, ‘Carlitos’ jogou com alguns dos melhores craques a nível mundial nos últimos vinte anos. Para além do já referido clube e da seleção Argentina, jogou no Corinthians, West Ham, Manchester United, Manchester City e na Juventus.
O antigo atleta até já definiu quase as duas equipas que pretende juntar em campo. Primeiramente, eis os guarda-redes: “O Van der Sar de um lado e o Buffon do outro”. Quanto aos centrais, disse: “Vamos trazer Ferdinand, Vidic, Chiellini e Bonucci“. Por outro lado, nas laterais, segundo o próprio, não poderá faltar Patrice Evra, que considera um “irmão”. Já no centro do terreno, Tévez quer juntar nomes como Andrea Pirlo, Paul Scholes e Juan Román Riquelme.
Quanto ao ataque, além de ter a presença do antigo internacional inglês Wayne Rooney, Tévez estará então mais do que determinado em juntar os provavelmente dois melhores jogadores deste século. No entanto, os dois nunca jogaram juntos e o argentino quer mudar isso.
“Quando o meu pai morreu, deixei de ter vontade de jogar”
De facto, Carlos Tévez jogou com Cristiano Ronaldo no Manchester United e com Lionel Messi, ao longo de mais dez anos, na seleção da Argentina. Ademais, referiu que mantém contacto com os dois e apontou: “O Leo vem e vamos trazer também o Cristiano. Se for preciso, vou buscá-lo pessoalmente“, salientou antigo goleador, agora com 41 anos.
Fora desse âmbito, partilhou igualmente uma curiosidade quando chegou, junto com Javier Mascherano (atual treinador de Messi no Inter Miami), ao West Ham, e o motivo que o levou a começar a jogar golfe: “Chegámos ao West Ham com Masche depois do Campeonato do Mundo de 2006. O treinador Alan Pardew, com um tradutor, disse-nos que não nos tinha pedido. Depois perguntou em que posições jogávamos. Fui logo pegar nos tacos para descontrair”, relembrou.
Por fim, o falecimento do pai foi um momento marcante para Tévez: “Tinha de deixar o treino, ir ao hospital e ver o meu pai em estado vegetativo. Sabíamos que ele não podia recuperar. Aos domingos, vestia a camisola, a braçadeira e era o capitão. Por vezes, ao intervalo, chorava, lavava a cara e saía. Mas, quando o meu pai morreu, deixei de ter vontade de jogar. Disse à Vanessa, a minha mulher, que não tocaria mais numa bola. Nunca me arrependi”, concluiu.