Confiança!
Angola assegurou pela segunda vez consecutiva presença na fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN). Desde que Pedro Gonçalves assumiu o leme, os Palancas Negras têm estado presentes nas grandes provas, algo que deixa o antigo internacional André Macanga a sonhar com um brilharete.
Houve paciência para manter aposta em Pedro Gonçalves
“E possível, desde que haja apoios. Desde que se planifique e se trabalhe antecipando as situações. Desde que todos falem a mesma língua, que é o futebol”, começou por dizer o ex-médio em entrevista ao jornal A BOLA.
A fase final do CAN’2025 vai decorrer em Marrocos entre 21 de dezembro de 2025 a 18 de janeiro de 2026. “No início do selecionador Pedro Gonçalves as coisas não começaram logo a correr bem e ainda bem que Federação não se precipitou. Temos de dar tempo para que as coisas possam acontecer com naturalidade”, explicou Macanga.
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“Fui transmitindo algumas informações daquilo que é a seleção. Fui lhe dizendo que é preciso ter tempo. Conseguir agregar os mais antigos com os mais novos. Não ter pressa. Hoje, felizmente, as coisas têm acontecido com naturalidade”, frisou.
Macanga esteve no Mundial 2006. Foto: Imago.
Macanga e um sonho chamado Mundial 2026
Um dos próximos objetivos da seleção angolana passa por assegurar uma vaga no Mundial 2026. Desde 2006, na Alemanha, que os Palancas não atingem este patamar. Na ocasião, André fazia parte dos 23 eleitos.
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“Os nossos bravos jogadores têm demonstrado que estão unidos. Tenho a certeza absoluta que, neste momento, os nossos jogadores estão confiantes. Muitos deles estão a jogar também em bons clubes europeus e não só. E isso está a fazer com que também traga mais competitividade. E temos um bom selecionador, o Pedro Gonçalves”, sinalizou.
A finalizar, o ex-futebolista falou sobre o amigo Pedro Mantorras, que era, a par de Akwá, uma das estrelas angolanas em 2006.
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“Pedro Mantorras, se não tivesse o azar da lesão, seria um dos melhores jogadores a atuar num dos grandes clubes europeus. Isso, sem dúvida. Conheci o Mantorras no Alverca e o então presidente, Filipe Vieira, encarregou-me de cuidar dele. Dei-lhe muitos conselhos, estava destinado a ser dos melhores do mundo, mas depois aquela lesão… Uma pena…”, rematou.