“Nunca na história o Palmeiras esteve tão bem a nível desportivo e financeiro”
O Palmeiras de Abel Ferreira voltou a disputar o Brasileirão, após a participação no Mundial de Clubes 2025, mas não foi além de um empate 1-1 frente ao Mirassol, em jogo a contar para a 14.ª jornada do campeonato. No final do encontro, a turma de Abel foi alvo de críticas. Apesar do treinador luso ter reconhecido que o seu conjunto realizou uma má exibição, o ex-lateral desvalorizou o mau momento de forma.
Sobre jogo e o desempenho coletivo: “Temos de assumir que, no Brasileirão, o nosso problema está em casa e tenho de admitir que hoje não estivemos ao nosso melhor nível. Contudo, uma mentira repetida muitas vezes faz com que os adeptos comecem a acreditar no que vocês dizem. Cheguei há cinco anos ao Brasil e tenho respeito, estima e admiração pelos adeptos. Nunca na história o Palmeiras esteve tão bem a nível desportivo e financeiro.”
Eficácia ofensiva e o resultado: “Precisamos de sete finalizações para marcar um golo. O adversário teve uma e marcou. Não fomos eficazes, nem agressivos no ataque. Quando isso acontece, especialmente no nosso estádio, sem dúvida tudo se torna mais difícil.”
Reação à insatisfação dos adeptos: “Não fico chateado nem melindrado com o descontentamento dos adeptos, até porque eles querem ganhar e eu também. Estamos todos aqui para isso. O apoio deles é fundamental e, mesmo quando não vencemos, sei que o sentimento que nos une é o amor pelo clube.”
Mensagem ao grupo e espírito no balneário: “Vamos analisar os jogadores, um por um, para voltarmos a fazer o que sempre fizemos no Palmeiras: encontrar soluções. Este tem sido o nosso calcanhar de Aquiles — os jogos em casa — e temos de corrigir isso. Mas acredito no grupo e temos margem para melhorar. Vamos trabalhar e melhorar. É esse o nosso compromisso.”

Facundo Torres a celebrar com os colegas o golo que marcou durante o Palmeiras x Mirassol. Foto: Miguel Schincariol/Getty Images.
O que terá Abel Ferreira dito sobre um dos jovens do Palmeiras?
Reforços e estrutura do clube: “Se o clube compra, é porque tem dinheiro para investir e precisa de investir para manter o nível competitivo. Desde o meu primeiro dia aqui, nunca prometi títulos. Prometi, sim, trabalho sério, prometi qualidade no trabalho e estar com os jogadores nos bons e maus momentos, portanto, é isso que continuo a fazer.”
Sobre o jovem Vitor Roque: “O Vitor parece que está a jogar com 50 quilos nas costas. Talvez o melhor seja dar-lhe mais minutos…ou menos. Vamos avaliar. Todos conhecem a qualidade que ele tem e vamos, pois, ajudá-lo a mostrar isso com tranquilidade.”

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Pensamento final: “Vamos continuar a trabalhar, com humildade e exigência. O campeonato é longo e esta equipa já mostrou que sabe responder. Portanto, agora é focar no próximo desafio.”