Cristiano Ronaldo não volta ao Irão
O Al-Nassr de Cristiano Ronaldo atravessa um momento complicado na Liga Saudita. Nos últimos quatro jogos, a equipa venceu apenas um, e o craque português marcou apenas um golo. Agora, a Champions League da Ásia pode tornar o cenário ainda mais desafiante.

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Assim, Cristiano Ronaldo não integra os convocados do Al-Nassr para o jogo com o Esteghlal do Irão, a contar para a primeira mão dos oitavos-de-final da competição continental. Mas as razões para esta decisão do treinador Stefano Pioli vão muito para além do campo de futebol…
Al-Nassr pediu jogo em campo neutro
Os motivos para a ausência de Cristiano Ronaldo do jogo da Champions Asiática não são oficiais. Mas, de acordo com a imprensa internacional, o Al-Nassr enviou uma carta ao Esteghlal a pedir para que a partida da próxima segunda-feira (3) fosse disputada em campo neutro.
Segundo a Al Jazeera, o Al-Nassr justificou o pedido invocando a visita a Teerão na temporada passada: “Devido à má experiência de Cristiano Ronaldo em Teerã no ano passado, o jogo deve ser disputado em campo neutro“, escreveram os responsáveis sauditas.

Cristiano Ronaldo inconformado no Al-Nassr. Foto: Getty Images
Na altura, a presença de Ronaldo na capital do Irão, que representou o regresso de clubes sauditas ao território iraniano após um período de divergências políticas, gerou momentos de tensão: não só uma multidão de adeptos bloqueou o autocarro do Al-Nassr, como tentaram invadir o hotel onde o clube ficou hospedado, forçando a intervenção da polícia.
Ronaldo arrisca… chicotadas
Outro fator que contribui para a relação tensa de Cristiano Ronaldo com o Irão remonta também à visita de setembro de 2023. Então, o craque português deu um beijo a Fatemeh Hamami Nasrabadi, uma artista iraniana que tem 85% do corpo paralisado e o presenteou com um quadro pintado pela própria.
No entanto, a lei do Irão determina que o beijo de Ronaldo, por não ser direcionado ao cônjuge, representa adultério. Então, ele pode receber 99 chicotadas de punição se entrar no país. Desta forma, o Al-Nassr opta por não arriscar a segurança de seu principal jogador.