“Não me deixaram”
Mezut Ozil, antiga estrela do Real Madrid, do Arsenal ou da seleção da Alemanha, revelou recentemente que o seu desejo era ter terminado a carreira no…Fenerbahçe, da Turquia.
O ex-craque alemão de origem turca chegou mesmo a jogar na atual equipa treinada onde o português José Mourinho treina, mas acabou por sair para o İstanbul Başakşehir. Esse foi, portanto, o último clube da carreira de Ozil.
Ozil merecia ter maior reconhecimento no mundo do futebol?
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Numa entrevista ao Fanatik, um jornal desportivo turco, revelou que não o deixaram terminar a carreira no ‘Fener’: “Queria ter deixado o futebol no Fenerbahçe. Foi a razão pela qual fui para lá, era um sonho, mas não me deixaram. Depois fui para o Basaksehir, entretanto o meu filho nasceu e deixei o futebol. Estou feliz por tê-lo feito”, começou por admitir.
Do experiente e retirado Ozil para os jovens Guler e Yildiz
“Também dou os parabéns ao Galatasaray pelo futebol que tem praticado nos últimos anos”, salientou, aproveitando igualmente para deixar elogios a Arda Guler, que se destacou no Fenerbahçe antes de rumar ao Real Madrid.
“Estou num período em que olho para o futebol e não gosto muito. Havia grandes nomes na minha época. Mas acho que o Arda Guler é como eu. Temos de proteger os jovens talentos como o Arda Guler e o Kenan Yildiz. Não importa se jogam bem ou mal, não há nada que não possam alcançar quando têm o país atrás“, destacou ex-médio atualmente com 36 anos.
Ozil a celebrar um golo com o Fenerbahçe. Foto: Alex Grimm/Getty Images.
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Ademais, Ozil foi questionado sobre o porquê de ter optado por representar a seleção alemã e não a turca: “Nem tudo é como dizem. Situações diferentes naquela altura e seria errado trazer à tona questões antigas. O meu avô foi um dos primeiros a ir para a Alemanha. Sem a família, dinheiro e sem saber falar a língua. Estás sozinho, trabalhas, pegas nos teus filhos e eles casam-se. Foi difícil aprender alemão, mas nunca escondemos a nossa identidade turca“, disse.
Por fim, sobre a mudança para o Real Madrid, o jogador confirmou que “antes dos merengues, o PSG e o Bayern Munique queriam contratar-me. Até Arsène Wenger me ligou a pedir para me juntar ao Arsenal, mas já tinha acordado com o Real Madrid. Disse-lhe que se saísse [do Real] iria para lá e, sem dúvida, acabou por acontecer”, relembrou o ex-colega de Cristiano Ronaldo.
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Ao longo da sua carreira, fez 697 jogos, marcou 119 golos e realizou 193 assistências. Para além disso, representou a seleção alemã em 92 ocasiões. O médio terminou a sua carreira profissional como jogador na época 2022/23.
