Lembra-se dele?
Royston Drenthe poderá ser “sinónimo” de não atingir o devido potencial e ficar aquém das expetativas. Na primeira década dos anos 2000, o ex-internacional neerlandês (fez apenas um jogo com os Países Baixos, num amigável) chegou a ser apontado como uma das grandes promessas do futebol europeu. De facto, isso também lhe valeu uma transferência para o Real Madrid, em 2007.
Drenthe foi um jogador...
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No entanto, problemas tanto dentro como fora de campo impediram o antigo lateral-esquerdo de atingir tudo aquilo que lhe apontavam que poderia ter sido e foi um dos jogadores que provavelmente deixou aquele sentimento de “e se”.
Atualmente com 37 anos e já retirado do futebol profissional, Drenthe concedeu assim uma entrevista ao podcast The Wild Project. Ali, lembrou a sua passagem e saída dos merengues, com José Mourinho e Fábio Coentrão à mistura, falando igualmente sobre Cristiano Ronaldo e Pepe. Por fim, comentou acerca de uma polémica que aconteceu com…Lionel Messi.
📍 Hoy, tras la entrevista #318... 📊 Royston Drenthe, @RoystonRDrenthe es el entrevistado nº175 del podcast. También, es el invitado distinto nº197 del podcast. ▫️ Además, con ésta, también son 197 el número de entrevistas que hay en el podcast, de las que, 132 han sido jueves
“O Mourinho não teve…”
“Quando o Marcelo se lesionou na pré-época, eu joguei todos os amigáveis e depois contrataram o Coentrão. Nem sei porquê, visto que ele [Mourinho] me tinha dito que se continuasse a treinar daquela forma, não me tinha de preocupar“, salientou o jogador que realizou 64 partidas com a camisola do Real Madrid, contribuindo igualmente com quatro golos antes de “fazer uma viagem” por vários clubes europeus.
Royston Drenthe (€14M) - Feyenoord to Real Madrid (2007)
Ele continuou e disse o seguinte: “Depois, nos últimos três dias, foi então o Jorge Valdano [diretor do clube, na altura] que me disse que era melhor se fosse emprestado. Não foi o treinador, foi o Valdano que me disse. Perguntei-lhe, mas o Mourinho não teve os tomates para me dizer as coisas. Só me disse que não foi decisão dele“, acrescentou.
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Drenthe a comemorar com os colegas a conquista da La Liga, em 2008. Foto: Jasper Juinen/Getty Images.
Revelações de Royston Drenthe sobre Ronaldo e Messi
Conhecido por gostar bastante de se divertir, Drenthe contou igualmente como fazia para entrar em discotecas na capital espanhola e revelou algo sobre dois ícones portugueses: “É verdade que às vezes ficava tão bêbedo que era difícil aguentar. Por vezes, parecia um zombie e tinha de me esconder do treinador para que ele não se apercebesse. Noutras ocasiões, ficávamos igualmente acordados até altas horas da madrugada a jogar“, contou.
“Os mais viciados em Call of Duty eram o Pepe e o Marcelo. Eles até dormiam juntos, porque ficavam acordados até tarde a jogar. O Higuaín era um animal da festa. Perguntava-me sempre se eu ia sair. O Guti também vinha. O Cristiano Ronaldo, por exemplo, era diferente e nunca vinha“, afirmou, antes de recordar um episódio relativo à temporada 2010/11, quando jogava no Hércules por empréstimo do Real Madrid.
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“Quando estava no Hércules, num jogo contra o Barcelona, o Messi chamou-me preto de m****. Disse-me que os jogadores argentinos se chamavam assim. Para eles era uma coisa normal, diziam-no ao Garay e ele não se importava, mas é preciso compreender que um tipo como eu não gostava. Não é igual os meus amigos dizerem isso nos treinos ou ser um rival a dizê-lo. Mas depois disso não voltámos a falar e o assunto desapareceu“, rematou.