Novatos movimentam o mercado da Arábia Saudita
O mercado de transferências da Arábia Saudita em 2025 atingiu €584 milhões (R$ 3,6 bilhões), segundo o GE. O valor representa um crescimento de 22% em relação a 2024, quando o gasto foi de €479 milhões (R$ 3,030 bilhões).
Desta vez, a surpresa veio de clubes fora do eixo tradicional. O Al-Qadsiah foi o maior investidor, com €124 milhões (R$ 783 milhões ), incluindo a contratação mais cara da janela: o atacante Mateo Retegui, por €68,5 milhões (R$ 434 milhões).
Neom desafia gigantes e Al-Hilal reage
Outro destaque foi o Neom, recém-promovido à elite, que desembolsou €109 milhões (R$ 690 milhões) em reforços. O movimento pressiona diretamente os quatro grandes, que já não dominam sozinhos o mercado como antes.
O Al-Hilal respondeu à altura com contratações de impacto. Darwin Núñez deixou o Liverpool por cerca de €53 milhões (R$ 335 milhões), enquanto Theo Hernández, ex-Milan, chegou por mais €22 milhões (R$ 139 milhões).
Nassr e Ittihad reforçam a briga por protagonismo
O Al-Nassr também abriu o cofre e trouxe nomes de peso, como João Félix, adquirido do Chelsea por €30 milhões (R$ 190 milhões), além do francês Kingsley Coman, vindo do Bayern de Munique. O clube quer equilibrar forças após perder espaço em 2024.
O Al-Ittihad, por sua vez, reforçou seu elenco para não ficar atrás. Mesmo sem repetir os maiores gastos, a equipe manteve postura ativa para acompanhar a escalada de rivais e evitar desequilíbrio competitivo interno.
Com investimentos distribuídos, a liga saudita demonstra que a corrida por estrelas não é exclusividade de poucos. A tendência é que mais clubes ganhem espaço e desafiem as potências já consolidadas.
No cenário internacional, o salto financeiro pressiona ligas europeias, que veem o risco de perder jogadores antes do auge. A Arábia Saudita mostra que não é moda passageira, mas um projeto de longo prazo para disputar espaço global.