Ancelotti define base da Seleção Brasileira para Copa
O técnico Carlo Ancelotti vem preparando a Seleção Brasileira passo a passo para a Copa do Mundo de 2026. O treinador, conhecido por saber lidar com grupos cheios de estrelas, deixa claro que quer um time forte na defesa, mas rápido para atacar.
Pelas últimas listas de convocados e pelo que dizem os comentaristas, já dá para apontar os jogadores que dificilmente ficarão fora da competição. Eles são vistos como a base do projeto, embora contusões sempre possam mudar o quadro. No gol, a discussão quase nem existe.
Goleiros, defesa e meio: pilares da Seleção
Alisson, titular do Liverpool, mantém há anos um rendimento muito alto e passa segurança. Por isso, deve ser o dono da camisa 1. Ederson, do Manchester City, é o reserva de luxo. Com passe preciso e grandes reflexos, entra sem diminuir o nível se for chamado.
Na defesa, Marquinhos, o capitão do Paris Saint-Germain, segue como principal referência. Quem tem tudo para formar dupla com ele é Gabriel Magalhães, que vive ótimo momento no Arsenal. O zagueiro canhoto é forte no jogo aéreo e sabe sair jogando. Ainda há Éder Militão, confiança de Ancelotti no Real Madrid; além de zagueiro, ele pode quebrar o galho na lateral se for preciso.
O meio-campo mistura experiência e energia. Casemiro, mesmo com altos e baixos no Manchester United, continua importante pela visão tática e pelo poder de marcação. Ao lado dele, Bruno Guimarães, motor do Newcastle, une desarme a passes verticais que aceleram o jogo.
Lucas Paquetá, recuperado de problemas fora das quatro linhas, voltou a brilhar no West Ham e oferece criatividade, drible curto e chegada na área. Na frente, Vinícius Júnior é o grande destaque. O atacante do Real Madrid amadureceu, marcou gols decisivos e ampliou seu repertório.
Rodrygo, companheiro de clube, é versátil: pode jogar nas duas pontas ou centralizado, dando opções de esquema. Neymar, agora no Santos, continua dúvida porque precisa recuperar a forma depois de seguidas lesões, mas, se estiver bem, ainda é peça-chave.
Mesmo com essa base forte, a comissão técnica não descuida de outras opções. Raphinha, do Barcelona, tenta espaço em um setor ofensivo cheio de talento e pode ser o 12º homem. No meio, João Gomes, em alta no Wolverhampton, chama atenção pela intensidade nos desarmes e pode entrar para segurar resultados.
Ancelotti aposta em núcleo forte e meritocracia
Esses nomes ficam de sobreaviso, prontos para aproveitar qualquer vaga que apareça. Ancelotti valoriza a continuidade, mas também a meritocracia. Em sua carreira por clubes europeus, soube misturar veteranos e jovens sem criar racha no elenco.
Na Seleção Brasileira, quer manter um “núcleo duro” — os intocáveis — enquanto estimula briga saudável pelas demais posições. A ideia é formar um grupo unido e resistente à pressão dos jogos eliminatórios. Falta menos de um ano para a bola rolar na América do Norte. Cada data FIFA serve como teste final, com amistosos fortes.
