Futebol Europeu
O Real Madrid, um dos clubes de futebol mais prestigiados do mundo, alcançou uma marca histórica ao fechar um acordo de patrocínio para a manga do uniforme com a empresa de tecnologia dos Estados Unidos, HP.
O contrato, que renderá ao clube 70 milhões de euros por ano, eleva o valor total de patrocínios na camisa merengue para impressionantes 250 milhões de euros anuais, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão.
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O anúncio oficial do acordo, que representa a primeira vez na história que o Real Madrid terá dois patrocinadores na camisa, está programado para ocorrer na sexta-feira, após a divulgação de um vídeo teaser nas redes sociais do clube.
Além da HP, o Real Madrid conta com a Fly Emirates como patrocinador máster e mantém uma parceria estratégica com a Adidas como fornecedor esportivo. Essa estratégia de ter dois patrocinadores na camisa é vista como uma medida para manter a competitividade financeira do clube em um cenário onde a concorrência entre os principais clubes europeus é acirrada.
Estratégia de marca
Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e especialista em marketing esportivo, destaca a importância da estratégia de marca do Real Madrid, tanto dentro quanto fora de campo, como um dos pilares que sustentam o status do clube como um dos maiores times do mundo.
A mudança para dois patrocinadores na camisa reflete a necessidade de buscar receitas adicionais para se manter no topo do cenário futebolístico global.
Quanto o Real Madrid recebe pela camisa por ano:
- Fly Emirates (máster): 70 milhões de euros (R$ 375 milhões)
- HP (manga): 70 milhões de euros (R$ 375 milhões)
- Adidas (fornecedor): 117, milhões de euros (R$ 630 milhões)
Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, compara a situação do Real Madrid com a do Barcelona, arquirrival do clube espanhol. Freitas destaca que, assim como o Barcelona se rendeu às ofertas financeiras para manter sua competitividade, o Real Madrid busca se adaptar às exigências de sua torcida em um patamar ainda mais elevado, onde a concorrência com os principais clubes ingleses e os investidores do Catar em Paris coloca os espanhóis diante da necessidade de buscar receitas adicionais para se manterem no topo do futebol mundial.