Jornal francês ‘L’Équipe’ diz que clube apura acordos com Igor Jesus, Luiz Henrique, Jair Cunha e Savarino
O Lyon identificou uma série de operações de jogadores do Botafogo autorizadas por John Textor e que, na prática, nunca resultaram na chegada dos jogadores ao time francês.
Assim, de acordo com o jornal francês ‘L’Equipe’, a nova diretoria do Lyon foi pega de surpresa e descobriu movimentações financeiras envolvendo quatro nomes do elenco do Botafogo que foram contratados pelo clube francês.
As transações questionadas pelo Lyon são de Igor Jesus, Luiz Henrique, Jair Cunha e Savarino. Desses quatro, apenas o venezuelano já se sabia da venda e é o único que segue no Botafogo atualmente.
No esquema das diferentes transações, John Textor teria autorizado a compra dos direitos econômicos desses jogadores, e dessa maneira gerou uma ‘dívida’ declarada de cerca de 120 milhões de euros ao Lyon.
Entenda como se materializa esse valor em caixa
O que aconteceu? Para ‘materializar’ esse valor em caixa, ao menos parte dessas transferências teria passado pelo mecanismo de factoring em que o clube vende a expectativa de receita a uma empresa financeira, que antecipa o dinheiro imediatamente.
O que acontecia depois disso, é que o Lyon seria responsável por pagar o valor com juros posteriormente, e o valor antecipado chegou perto de 100 milhões de euros.
Qual a posição do Botafogo no caso?
Por parte do Botafogo, internamente é negado que as transferências tenham sido ‘fantasmas’, termo utilizado originalmente pela publicação francesa. A SAF alega que o Lyon não conseguiu registrar os atletas à época por questões internas.
Em uma apuração do portal ‘GE’, o Glorioso garante não ter cometido ilegalidades ou infrações, pois as transferências estão reportadas em meios oficiais como o DNCG e o balanço financeiro do Lyon.
Por fim, conforme o jornal francês, o Lyon afirma que seus relatórios financeiros do exercício 2024/25 são ‘exaustivos’ e que todas as transações realizadas pela Eagle Football Group estariam contabilizadas.
