O lateral-esquerdo Mario Pineida, de 33 anos, jogador do Barcelona Sporting Club, foi morto a tiros junto com sua esposa na tarde de 17 de dezembro de 2025, no bairro Samanes 4, norte de Guayaquil, Equador. Sua mãe ficou ferida no ataque, mas já está fora de perigo.
Detalhes do Crime
O ataque aconteceu por volta de 16h30, em frente a um açougue. Homens em motos atiraram no grupo. Pineida e a esposa morreram na hora; sua mãe foi socorrida e sobreviveu. A Polícia Nacional isolou o local e iniciou as investigações, enquanto o Ministério do Interior confirmou a identidade de Pineida como a principal vítima.
O Barcelona SC emitiu um comunicado oficial expressando luto profundo, confirmando o atentado e convidando torcedores a uma oração pela família do jogador.
Contexto Preocupante no Clube
O assassinato aconteceu horas após o presidente do Barcelona, Antonio Álvarez, divulgar uma carta pública revelando que um jogador do elenco pedira proteção especial devido a ameaças de morte – sem citar nomes, mas com forte ligação temporal a Pineida segundo reportagens.
No mesmo dia, o time decidiu não treinar em protesto por quatro meses de salários atrasados, e Pineida havia compartilhado o comunicado nas redes sociais pouco antes do crime.
Pineida deixa três filhos órfãos. Ele havia retornado ao Barcelona em 2025 após passagens por Nacional e um empréstimo ao Fluminense em 2022, onde disputou 24 jogos, além de defender a seleção equatoriana.
Onda de Violência Contra Atletas
Este é o quarto jogador profissional morto no Equador em 2025, mostrando o aumento da violência ligada ao tráfico de drogas em Guayaquil. Outros casos recentes são Miguel Nazareno, de 16 anos (Independiente del Valle, em novembro); Maicol Valencia e Leandro Yépez (Exapromo Costa, em setembro); e Jonathan González (ex-Independiente del Valle e LDU Quito, também em setembro).
Reações e Investigação
O futebol equatoriano entra em luto, com condolências de clubes, ex-companheiros e torcedores. As autoridades seguem apurando o motivo, sem esclarecimentos oficiais até o momento, em meio a especulações sobre ligações com o crime organizado – sem evidências confirmadas. O caso reacende alertas sobre a violência que afeta figuras públicas no país.
