Expectativa cresce para final Sul-Americana
A grande final da Copa Sul-Americana de 2025 entre Lanús e Atlético-MG será no dia 22 de novembro, às 17 h de Brasília, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, Paraguai.
Apesar de ser um jogo único, tudo indica que o clima lembrará decisões em dois jogos, pois milhares de torcedores já confirmaram presença. As autoridades paraguaias preveem ocupação recorde na cidade, o que obriga ajustes extras em segurança, transporte e hospedagem durante todo o fim de semana da partida.
Os torcedores do Lanús não perderam tempo: esgotaram rapidamente os primeiros ônibus e voos fretados oferecidos pelo clube. Empresas de turismo esportivo registram vendas acima do normal, enquanto muitos fãs planejam a viagem por conta própria, de carro ou ônibus de linha.
A movimentação lembra a viagem histórica de 2013, quando o time argentino levantou sua primeira taça internacional, e aumenta a confiança de repetir aquele título. Para quem vai do lado argentino, a logística é trabalhosa, mas também alimenta a paixão de quem vê na viagem a chance de viver um momento único da história do clube.
Organização do Atlético-MG busca equilíbrio na arquibancada
O Atlético-MG reagiu e marcou o Parque Linear de Assunção como ponto de encontro oficial. De lá sairão comboios, escoltados pela polícia local, até o estádio. Funcionários dos setores de operações, segurança e marketing já fizeram visitas técnicas, avaliando rotas, banheiros, pontos de alimentação e venda de lembranças.
A Conmebol acompanha tudo de perto, porque o fluxo de torcedores entre Argentina, Brasil e Paraguai exige cooperação de vários órgãos públicos. A imigração espera picos de chegada a partir da quinta-feira, e a polícia de trânsito preparou rotas alternativas para evitar engarrafamentos.
Estima-se que metade dos 50 ônibus reservados pelo Lanús já esteja lotada, além de 12 voos charter completos. Como Buenos Aires fica a menos de duas horas de avião de Assunção, pacotes com transporte terrestre, ingresso e lanche saem por volta de R$ 1.300, preço visto como acessível.
Enquanto isso, torcidas organizadas do Galo preparam caravanas próprias saindo de Belo Horizonte, São Paulo e cidades mineiras. A ideia é espalhar os horários de chegada ao longo de 24 horas, evitando filas na fronteira e desgaste dos viajantes. Mesmo sem divulgar números, a diretoria espera igualar ou superar o público atleticano que esteve na semifinal da Libertadores de 2013.
Clima de festa e tensão à vista
Os especialistas em segurança lembram que dois grupos apaixonados no mesmo espaço exigem setores bem separados, revista rigorosa e avisos em dois idiomas. Para evitar problemas, a Conmebol contratou empresas de gestão de multidões que atuarão com a polícia local. O objetivo é que nada tire o brilho do espetáculo dentro de campo, permitindo a todos uma experiência marcante.
