O futebol brasileiro, assim como diversas profissiões, foram paralisadas no meio da pandemia da covid-19. Pela segurança dos atletas, e do público em geral, durante vários meses em 2020 o futebol ficou paralisado. Aos poucos, foi retornando. Com a chegada e o avanço da vacinação, o público voltou ao estádio e o esporte retomou na sua totalidade.

No entanto, ainda há pessoas dentro do meio do futebol que se recusam a tomar a vacina. Ou, na verdade, até se vacinaram, mas depois de muita pressão. Foi o caso de Edson Vieira, ex-treinador do América-RN. Ele protagonizou uma polêmica ao dizer que não ia se vacinar.

“Acho que é uma decisão de um brasileiro, eu vivo em um país democrático. Em nenhum momento ninguém colocou uma arma na minha cabeça e disseram que é obrigado a se vacinar. Não queria nem entrar nesse mérito, porque não é futebol. Eu quero que você faça pergunta de futebol. Se eu tomei a vacina ou não, se ‘Zezinho’ tomou ou não, é direito de cada um”, disse Edson na ocasião.

Só que sem o comprovante de vacinação, o treinador não pode ficar à beira do campo. É uma determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No último sábado, 30, depois de muita pressão, Edson Vieira tomou a primeira dose. No entanto, teria que esperar 14 dias para poder comandar o time.

Diretoria não quis esperar

Diante deste impasse, a diretoria do América-RN decidiu demitir o treinador. “Adiretoria alvirrubra decidiu pela não continuidade do treinador Edson Vieira. Segundo o regulamento da CBF, o mesmo estaria impossibilitado de atuar à beira do gramado nos próximos 14 dias, o que inviabilizou a sua permanência no clube”.

O treinador não se manifestou sobre a demissão.