O Botafogo vendeu 70% de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o empresário americano John Textor na esperança de dias melhores num futuro próximo, depois de anos brigando contra a zona de rebaixamento e algumas idas à Série B.
A empolgação tomou conta da torcida e, pelo visto, também de John Textor. O empresário se mostra uma figura folclórica com seu jeito extrovertido. O problema é que as coisas não estão indo da forma como era esperada.
Neste momento, o Botafogo ocupa a 12ª colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com 24 pontos conquistados, apenas quatro a menos que o primeiro time na zona de rebaixamento. O investimento feito parece não ter surtido efeito.
John Textor concedeu entrevista ao jornal francês “L’Equipe” para falar principalmente sobre sua compra de ações do Lyon. Questionado sobre sua forma de trabalhar, deu uma declaração surpreendente em relação ao Botafogo.
“No Botafogo, já gastei duas vezes o que me foi pedido. Quando você começa a tomar decisões para um time, se você vê que 10 ou 20 milhões você pode ir mais alto, você se apaixona pelo processo e gasta mais do que o planejado. Isso viralizou no Brasil e estou gastando muito mais. E levei jogadores que eu não precisava (risos)”, contou Textor.
