Presidente da CBF processa Textor
Uma polêmica tomou conta dos bastidores do futebol brasileiro nesta sexta-feira (10). O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, não deixou passar despercebidas fortes declarações de John Textor.
De acordo com informações publicadas pela reportagem do site Globo Esporte, o mandatário da entidade ingressou com um processo contra o empresário norte-americano, dono da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo.
Você concorda com a atitude do presidente da CBF?
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Na quinta-feira (9), a ação de Ednaldo Rodrigues, por calúnia, foi foi ajuizada no 9º Juizado Especial Criminal, na Comarca Regional da Barra da Tijuca. A CBF também é querelante no mesmo processo.
A entidade cumpriu a promessa de processar Textor, mas desistiu de fazer o mesmo com o influencer Felipe Neto. A CBF entendeu que o youtuber é torcedor e haviam poucos elementos para justificar a ação.
O que disse o dono do Botafogo?
As declarações polêmicas de John Textor aconteceram logo após a derrota do Botafogo para o Palmeiras, por 4 a 3. O duelo foi realizado no dia 1 de novembro, no Estádio Nilton Santos.
“O mundo todo viu, isso não é cartão vermelho. Ele (Adryelson) pegou a bola primeiro. Não tenho certeza nem se foi falta. Mas não é cartão vermelho, ele mudou o jogo. Isso é corrupção, isso é roubo“, disse Textor, que se dirigiu diretamente ao presidente da CBF.
“Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa acontecer. Esse campeonato se tornou uma piada. Ninguém merece isso, esses jogadores do Palmeiras não querem ganhar desse jeito, nós não queremos perder desse jeito. São cinco jogos seguidos. Senhores, vocês jogaram um bom jogo, não é culpa de vocês, mas isso é corrupção“, acrescentou.
“Isso precisa mudar. Ednaldo, você precisa renunciar pelo bem do jogo. Isso precisa acabar. Isso é roubo, me multa. Você não pode me expulsar, é meu estádio, eu vou continuar aqui“, cobrou Textor. O dirigente chegou a ser suspenso preventivamente por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça (STJD).