Maior vencedor da história do River, Gallardo conhece a Libertadores como poucos
Quando a bola rolar para o primeiro jogo entre Atlético Mineiro e River Plate, a América do Sul irá se reencontrar com um de seus maiores ícones: Marcelo Gallardo. Recentemente contratado pelos Millonarios após dois anos de hiato, o técnico é a grande esperança argentina na Conmebol Libertadores.
Afinal, ele tem três títulos no torneio, sendo um como jogador (1996) e dois como técnico (2015 e 18). Poucos comandantes são tão respeitados como ele. E o impacto de Muñeco na equipe já pode ser visto com uma outra semifinal de Libertadores, algo que o clube não conseguia desde 2020.
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O pequeno gênio
No meio dos anos 1990, o River formava aquela que foi a sua geração mais talentosa. Com craques como Marcelo Gallardo, Ariel Ortega, Matías Almeyda, Hernán Crespo e Santiago Solari ao seu lado, o veterano Enzo Francescoli foi o maestro do time campeão continental em 1996. E essa fornada de jovens ainda seria reforçada por Pablo Aimar e Javier Saviola no fim da década.
Marcelo, criativo, habilidoso e dono de passe imparável, ainda rodou por Monaco, PSG, D.C United e Nacional, onde encerrou carreira. Passara três vezes pelo River, seu grande amor. Foi no Bolso que Muñeco teve seus primeiros momentos como técnico, em 2012. E seu destino estava escrito: retornar ao River para ser campeão.
Entre os anos de 2014 e 2022, Gallardo fez história com dois títulos da Libertadores e um da Sul-Americana. Apesar de fazer feio no Mundial em 2018, o time vinha de uma épica conquista em cima do seu maior rival, o Boca Juniors, em uma insólita decisão disputada no Santiago Bernabéu após confusões envolvendo as duas torcidas.
Um adeus breve
Como todo carnaval tem seu fim, Gallardo viu seu trabalho desgastado com o enfraquecimento do elenco e, ano após ano, o River perdia força. Anunciou sua saída em 2022 no que parecia ser o último aceno à torcida. Contudo, o River precisava de seu salvador mais uma vez, conforme o barco de Martín Demichelis afundava sem jamais chegar perto de seu objetivo.
Gallardo saiu mordido da Arábia Saudita após uma passagem esquecível pelo Al-Ittihad. E com toda a cancha de quem conhece o mapa da mina, Muñeco já avançou duas fases, superando Talleres e Colo-Colo. Diante do Atlético, na semifinal da Libertadores, terá sua maior prova nessa segunda passagem como comandante.
Ninguém duvida que ele é capaz de recolocar o River na final após cinco anos. E com reforços como Fabián Bustos, Marcos Acuña, Maximiliano Meza e Germán Pezzella, o elenco subiu consideravelmente de nível. Resta saber se o destino seria tão generoso com o torcedor do River e com a própria trajetória de Gallardo, um vencedor nato. Haja mística.
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