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Barcelona

Ex-Barcelona e Vasco, Werick Caetano revela sondagem da Espanha: “A CBF ficou sabendo e não…”

Atacante conta o começo da carreira e o que aprendeu em La Masia

Werick Caetano conversa conosco nesta quarta-feira (28). Foto: Divulgação/Assessoria
Werick Caetano conversa conosco nesta quarta-feira (28). Foto: Divulgação/Assessoria

Início de Werick no Barcelona

Werick Caetano quase defendeu a seleção da Espanha. Formado nas categorias de base do Barcelona, o jogador tem passagem pelo Vasco antes de virar profissional.

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Em entrevista exclusiva ao Somos Fanáticos, Werick conta que a CBF fez de tudo para ele jogar pela equipe canarinha no momento onde os espanhóis queriam que ele defendesse o time europeu.

“Rolou papo de ser convocado para a seleção da Espanha. Eu não tinha passaporte espanhol ainda. Eles vieram tentando convocar, mas foi naquela época que eles estavam levando todos os brasileiros”, conta Werick Caetano.

Werick poderia jogar pela Espanha. Foto: Divulgação/Assessoria

Werick poderia jogar pela Espanha. Foto: Divulgação/Assessoria

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Por outro lado, a entidade brasileira tomou conhecimento da possibilidade e aproveitou a falta do passaporte para convocar o jogador para as seleções de base. Neste caso, a ideia era evitar perder um atleta para a Espanha.

“A CBF ficou sabendo e não queria que acontecesse de novo. Fui convocado para a Seleção Brasileira de base, no Sub-18″, expôs Werick, que também acrescentou sobre a geração que jogou na Amarelinha junto com ele.

“Minha geração tinha o Mauro Júnior, Fabricio Oya, Philipe Megiolaro, Bruno Fuchs… e vários outros atletas muito bons”, completou o jogador na entrevista para o Somos Fanáticos.

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Quando era do Barcelona, Werick Caetano chegou a treinar no meio de estrelas como Messi, Suárez, Neymar, Andrés Iniesta e Sergio Busquets. O empresário de Werick na época foi Mazinho, campeão da Copa do Mundo de 1994 e pai de Rafinha e Thiago Alcântara.

Werick Caetano passa no meio de dois marcadores. Foto: Divulgação/Assessoria

Werick Caetano passa no meio de dois marcadores. Foto: Divulgação/Assessoria

Entrevista completa com Werick Caetano

Werick Caetano atualmente está com 26 anos. Como jogador, ele passou por seis países diferentes, o que fez com que ele seja fluente em quatro idiomas: inglês, espanhol, inglês e catalão. O hobby do atacante é jogar paddel.

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Neste momento, o atleta está livre no mercado da bola após empréstimo ao Da Nang, do Vietnã, onde ele recebeu uma oferta financeira vantajosa. Ele aguarda por novas chances no futebol asiático.

  • Nome completo: Werick Maciel Caetano de Oliveira
  • Nascimento: 25 de abril de 1999 (26 anos)
  • Nacionalidade: Brasil e Espanha (nasceu em Gurupi, no Tocantins)
  • Posição: Atacante/ponta direita
  • Pé preferido: Ambidestro
  • Altura: 1,83m
  • Peso: 80kg

Dentre os títulos conquistados por Werick no Barcelona, estão o Campeonato Espanhol Sub-15 e Sub-17 e a Copa Catalunha Sub-17. Pelo Vasco, ele jogou a final da Copinha.

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Werick Caetano pelo Da Nang, do Vietnã. Foto: Divulgação/Assessoria

Werick Caetano pelo Da Nang, do Vietnã. Foto: Divulgação/Assessoria

Como você chegou no Barcelona?

– Na verdade, comecei em times menores de Barcelona e depois de três, quatro temporadas eu fui para o Barça mesmo. Eles se interessaram, me chamaram para amistosos e testes… daí, fui bem com gols, assistências e no terceiro amistoso me falaram que eu já estava contratado para a próxima temporada.

Facilitou por ser brasileiro?

– Brasileiro é sempre respeitado no mundo da bola. Abre portas. Me receberam muito bem (no Barcelona).

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É muito diferente do que você já viu no futebol?

– É surreal o jeito que eles levam do Sub-10 até o primeiro time. A formação, tudo! O que eles tentam ensinar a nível pessoal e profissional é desde a base até o profissional.

Quem você acompanhou de perto a evolução?

– Naquela época, quem estava bem e dava para ver era o Ansu Fati, Gavi. Eles sim estavam fazendo sucesso. Dava para ver que os caras eram diferente.

Sentiu o baque quando jogou no Vasco?

– Nada a ver o futebol europeu com o Brasil. Por isso que eu sai muito rápido. É muita pegado na Europa. Senti a diferença. Custou um pouco entrar e me adaptar. Eu pego um dos melhores Sub-20 do Vasco, que chegou na final da Copinha.

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Jogadores que viu crescer no Vasco

– Gabriel Pec, Talles Magno, Bruno Gomes, Ulisses, Tiago Reis… eram muitos jogadores bons.

Retorno ao futebol europeu

– Meu empresário achou a oportunidade de voltar para a Europa e jogar em um time inglês. Continuei sonhando e acreditando que dava para chegar. Era um time da segunda divisão, mas tinha potencial. Estrutura absurda com 12 campos naturais para treino, academia e profissionais. O clube estava disponível 24 horas para o jogador.

– Desde cedo, o Barcelona ensina tudo. Do pessoal até o fair play. É diferente. Não tive dificuldades da Espanha para a Inglaterra.

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Você se profissionalizou na Polônia. O que achou de jogar no país?

– Uma das maiores dificuldades (na Polônia) foi o frio. Tinha dias que chega a -10º, -15º. Tudo é aprendizado e experiência. Fiquei feliz de ter jogado na Polônia.

Quando o Beroe aparece na sua vida?

– O presidente (do Beroe) era argentino, conhecia meu empresário e me chamou. É um campeonato com muitos brasileiros. Todos os times que a gente jogava contra conversamos com os brasileiros. É sempre bom encontrar com conterrâneos.

Estreia no Beroe, da Bulgária

– Minha estreia no Beroe foi um sonho, porque foi a primeira vez que eu joguei na primeira divisão de uma liga europeia.

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Qual é o diferencial para se adaptar fora do seu país de origem?

– Tem que aprender a lidar com isso (sair cedo). Estar aberto às novas culturas, ter bom relacionamento e se adaptar a realidade de outros países, onde tem que ter paciência.

Gostou de jogar no Vietnã?

– (Jogar no Vietnã) Foi a minha primeira experiência na Ásia. É um clima parecido com o do Brasil.

Werick Caetano se destaca no Vietnã. Foto: Divulgação/Assessoria

Werick Caetano se destaca no Vietnã. Foto: Divulgação/Assessoria

Guarda algum arrependimento da carreira?

– Se pudesse voltar atrás, tomaria algumas decisões diferentes. Mas não me arrependo de nada. Na hora, a gente acha acerto. As consequências chegam para o lado bom e ruim. A gente amadurece e muda de mentalidade.

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