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Vencedor do Prêmio Puskás, Guilherme Madruga conta pela primeira vez como é jogar na China: “Tiram onda do meu…”

Aos 24 anos, o jogador contou sobre tudo da carreira e os sonhos que ele tem

Guilherme Madruga venceu o Prêmio Puskás em 2023. Foto: Kate Green/Getty Images
© Getty ImagesGuilherme Madruga venceu o Prêmio Puskás em 2023. Foto: Kate Green/Getty Images

Golaço de Guilherme Madruga vence o Puskás Fifa 2023

Guilherme Madruga conversou com a reportagem do Somos Fanáticos sobre a chegada no Shandong Taishan. O jogador venceu o Prêmio Puskás em 2023, na cerimônia realizada no ano passado.

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  • Nome completo: Guilherme Miranda Madruga Gomes
  • Nascimento: 11/11/2000 (24 anos)
  • Nacionalidade: Brasil (Campo Grande-MS)
  • Posição: Meio-campista
  • Pé: Direito
  • Altura: 1,87m
  • Peso: 85kg

O jogador de 24 anos abriu o jogo sobre vencer o Puskás e expõe que ficou sem acreditar no que estava acontecendo quando marcou aquele golaço pelo Botafogo-SP, contra o Novorizontino.

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“Não imaginei (vencer o Prêmio), mas ao terminar o jogo que fiz o gol, na entrevista me falaram que estavam subindo a hashtag ‘MadrugaPuskas’ e a partir daquele momento comecei a sonhar com isso”, expôs o atleta ao Somos Fanáticos.

Questionado se coleciona outros gols do mesmo jeito, Guilherme Madruga brinca que marcou uma vez em um rachão com o pai e amigos, mas que não chegava aos pés do que foi reconhecido.

– Foi único, quem me dera fazer outro parecido. Eu fiz outro gol de bicicleta jogando com alguns amigos do meu pai, em uma das minhas férias, fiz o gol e terminaram o jogo pela dificuldade e beleza, mas era só em brincadeira, não tem como comparar.

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Sobre o impacto do Prêmio Puskás na carreira, Madruga entende que fincou seu nome na história do esporte: “Eu fiquei feliz por marcar meu nome numa história do futebol, sei que foi um feito importante”, disse.

“Meu nome ficou mais evidente, e acredito que chamou mais atenção para o meu trabalho e na época eu estava fazendo uma boa competição na Série B”, acrescentou o ex-jogador do Botafogo-SP.

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Revelado nas categorias de base do Desportivo Brasil, Guilherme Madruga passou por Catanduva e Cuiabá, em 2024, antes de assinar com o Shandong, da China, no mercado da bola.

Entrevista completa com Guilherme Madruga

A reportagem do Somos Fanáticos abordou com Guilherme Madruga como foi vencer o Prêmio Puskás, no ano passado, e as diferenças do que encontrou na China em relação ao futebol brasileiro.

Soube de uma proposta de Portugal (no ano passado)

Guilherme Madruga
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Em que momento você se deu conta que poderia vencer o Prêmio?

Guilherme Madruga na cerimônia do Fifa The Best. Foto: Kate Green/Getty Images

Guilherme Madruga na cerimônia do Fifa The Best. Foto: Kate Green/Getty Images

– Quando fiquei entre os três finalistas, ali realmente eu vi que poderia vencer.

Como essa virada de chave afetou sua vida fora de campo, com sua família, amigos e até sua própria visão sobre sua carreira?

– Ficar mais conhecido e carregar mais responsabilidades, não é fácil, mas eu pedi a Deus e mesmo depois de um ano, ainda trabalho para aguentar situações, tanto boas, quando ruins.

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Como foi lidar com essa decisão de ir para o futebol chinês?

– No Cuiabá não foi como eu imaginei, queria uma nova oportunidade, pensei antes de vir, mas não foi uma decisão difícil, sei que temos que pagar alguns preços para alcançar objetivos.

O que te motivou a aceitar a proposta do futebol chinês?

– Eu queria jogar e sabia que no Cuiabá isso não ia acontecer, não por minha causa, então deveria arriscar em outro lugar. Eu já conhecei o Shandong, já tinha visitado o clube duas vezes, sabia da estrutura sensacional que tem, e o que pode me ajudar a evoluir.

Quais as principais diferenças que você vê entre o futebol brasileiro e o chinês?

– O futebol chinês vem crescendo, grandes estrangeiros passaram por aqui e ajudaram a evoluir, também tem bons jogadores chineses, investem em treinadores estrangeiros para trazer conhecido, e cada vez a liga vai se tornando mais forte e mais difícil.

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Oscar, Paulinho, Hulk, Aboubakar… acredita que a passagem dessas estrelas por lá deixou um ‘legado’, com o futebol chinês sendo mais técnico e mais difícil do que esperava?

– Sim, são jogadores de nível de seleção. Assim como eles tem tantos outros grandes nomes que passaram e deixaram um pouco do que sabem, por isso o campeonato e os jovens estão vindo com mais qualidade e motivação.

Como está sendo a adaptação no futebol chinês?

– Sofri com o frio no início, cheguei e estava nevando. A comida eu fico no arroz, feijão e carne, até os companheiros brasileiros tiram onda do meu prato que é o mesmo todo dia, mas é o que me agrada, ainda tenho que experimentar mais a comida chinesa.

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O Taishan foi o seu primeiro clube fora do Brasil, existiram outras possibilidades pra jogar no exterior?

– Soube de uma proposta de Portugal, no passado, mas não sei muitas informações.

Pensa em voltar para o Brasil no curto prazo ou pretende se estabelecer na China ou talvez ir para a Europa, Arábia, etc?

Guilherme Madruga com a camisa do Cuiabá. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Guilherme Madruga com a camisa do Cuiabá. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

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– Veremos como vai ser, ainda não pensei muito sobre. Tenho sonhos, objetivos, mas também estou pensativo sobre eles, no momento.

Como foi jogar o Brasileirão na temporada passada?

– Foi um sonho jogar o Brasileirão, eu e minha família sabíamos o quanto era difícil sair do interior do Mato Grosso Sul e chegar aonde estava, mas espero jogar e fazer uma temporada melhor no Brasileirão, dependendo como vai ser o futuro.

Quem são suas inspirações no futebol, tanto atuais quanto do passado?

Guilherme Madruga se inspira em Busquets e Bellingham. Foto: Getty Images

Guilherme Madruga se inspira em Busquets e Bellingham. Foto: Getty Images

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– Sérgio Busquets, sem dúvidas, e na atualidade gosto muito do Bellingham.

Você se imagina na Seleção Brasileira algum dia?

– Sim, acredito que seja o sonho de todo atleta, mas sei que é um sonho distante (jogar na Seleção Brasileira).

Se não fosse jogador de futebol, o que acha que estaria fazendo hoje?

– Seria algo voltando a esporte, talvez profissional em outra função, eu gosto muito de esportes e já pratiquei vários outros, como tênis, basquete, vôlei, handebol e natação.

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