Ednaldo Rodrigues ganha apoio ainda maior na CBF
Ronaldo Fenômeno estava empolgado com a ideia de concorrer nas eleições para ser presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Atualmente, a entidade tem Ednaldo Rodrigues na presidência.
Em 2021, Rogério Caboclo deu lugar a Ednaldo após ser destituído do cargo por conta de acusações sérias. O executivo, portanto, tem mandato até 2026, quando é para acontecerem novas votações.
O nome mais forte para brigar pela presidência era Ronaldo, que desistiu de concorrer nas eleições ao ver que não teria o apoio necessário das federações do futebol brasileiro.
Federações vão contra à candidatura do ex-jogador
Das 27 federações, apenas quatro responderam positivamente a um encontro com o ex-jogador para debater os rumos da modalidade no Brasil. A grande maioria é contra essa conversa com o ex-jogador.

Ednaldo Rodrigues ao lado de Gianni Infantino. Foto: Flickr Oficial CBF/Joilson Marconne
Através das próprias redes sociais, Fenômeno explicou ainda mais os motivos que o fizeram tirar o time de campo para se tornar presidente da CBF antes da Copa do Mundo, nos Estados Unidos, em 2026.
Ronaldo no Cruzeiro: como foi
Como gestor, Ronaldo Fenômeno tirou o Cruzeiro da falência e fez um baita negócio ao revender o clube para Pedro Louranço, o Pedrinho BH. Atualmente, o Cabuloso já consegue caminhar rumo às vitórias novamente.

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Quando o pentacampeão do mundo comprou a SAF da Raposa, os termos negociados eram de R$ 400 milhões por 90% das ações da empresa. Posteriormente, ele vendeu para Pedrinho por R$ 600 milhões.
Carta de Ronaldo sobre a desistência
Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.
Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.
No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.
O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.
Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união.