Marc-André Ter Stegen sabe exatamente onde quer estar: defendendo o gol do Barcelona. Ele tem contrato até 2028 e, depois de passar por uma cirurgia nas costas no último verão europeu, deixou claro que deseja continuar no clube, lutar por mais minutos em campo e mostrar que ainda é importante para o técnico Xavi Hernández.
Até a temporada passada, Ter Stegen era o capitão em campo, mas perdeu espaço quando Hansi Flick — antes diretor esportivo e agora treinador — escolheu o espanhol Joan Garcia como goleiro titular. A decisão deu certo: Joan vive grande fase e virou ídolo rápido no Camp Nou. Mesmo assim, Ter Stegen não desistiu.
“Já vi muita coisa mudar de um dia para o outro”, contou o alemão a amigos próximos. Ele lembra que Joan ficou fora por lesão no ombro por um mês e meio em setembro. Se aparecer outra chance, por lesão ou queda de rendimento de alguém, Ter Stegen garante que estará pronto — até mesmo na frente de Szczesny, contratado para ser o reserva experiente.
O salário entra na conta
Fora de campo, há outro ponto a considerar: o dinheiro. Ter Stegen ganha cerca de 20 milhões de euros (127,2 milhões de reais) brutos por temporada, metade a ser paga no segundo semestre do ano europeu. Diz-se nos bastidores que a escalação na Copa do Rei contra o Guadalajara pode mostrar se o clube usará o banco como forma de pressão.
Saída possível, mas com condições
Se ficar claro que não terá espaço para jogar, Ter Stegen ouvirá propostas, mas não vai pedir para sair. Ele coloca duas condições:
- Manter um salário próximo ao que tem até 2028.
- Jogar numa liga forte e num time que busque títulos.
Apesar da vontade de permanecer, Ter Stegen considera propostas para 2026. (Foto: Alex Caparros/Getty Images)
Em outras palavras, não aceitará ir para campeonatos de menor nível. O goleiro ainda sonha em ser titular da Alemanha na Copa de 2026, o que exige ritmo de jogo em alto nível.
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Possível roteiro até junho
• Janeiro de 2026: não planeja sair; família adaptada a Barcelona e a esposa espera o segundo filho.
• Fevereiro a maio: se Joan continuar muito bem e o Barcelona quiser economizar 10 milhões de euros (63,6 milhões de reais) , podem surgir conversas sobre saída.
• Junho: portas podem se abrir em clubes da Premier League ou Bundesliga; o PSG é outro interessado.
