Guardiola vai seguir no Manchester City?
Pep Guardiola reconheceu nesta terça-feira (22) que o Manchester City pode ter cometido um erro ao liberar Morgan Rogers em 2023. Agora com 22 anos, o meia-atacante é um dos destaques do Aston Villa, adversário dos Citizens na Premier League. Segundo o técnico espanhol, Rogers já mostrava potencial desde a base.
”Ele estava no time B e treinava às vezes conosco. Podíamos ver algo. Ele poderia fazer isso, mas o impacto que teve no Villa… Que jogador. Tivemos um jogador excepcional aqui”, declarou Guardiola em entrevista coletiva.

Morgan Rogers comemora gol marcado em partida diante do Tottenham. Foto: Sportimage Ltd / Alamy Stock Photo
Rogers, que atuou na base do City ao lado de Cole Palmer, sequer chegou a estrear no time profissional. Durante o período como jovem promessa, acumulou empréstimos a Lincoln City, Bournemouth e Blackpool antes de ser negociado. Sua transferência para o Middlesbrough marcou o início de sua ascensão.
Morgan Rogers faz sucesso no futebol inglês
No Middlesbrough, Rogers disputou 37 partidas, marcou nove gols e deu quatro assistências, chamando atenção de clubes maiores. Em fevereiro passado, o Aston Villa pagou cerca de 9,4 milhões de euros (R$ 61,9 milhões) para contratá-lo. Desde então, o jovem brilhou sob o comando de Unai Emery.
Em pouco mais de um ano no Aston Villa, Rogers já soma 17 gols e 14 assistências em 64 partidas. O ex-goleiro Shay Given elogiou publicamente o talento do jogador, afirmando que ele seria o “encaixe perfeito” no atual time de Guardiola, pela combinação de ritmo, força e criatividade.

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Given ainda lamentou a venda prematura: “Imagine se tivesse sido apenas emprestado em 2023. Poderia resolver problemas atuais do City, com possíveis saídas de Gundogan e De Bruyne. Agora, não é tão simples”, destacou o ex-jogador em entrevista à “BBC Sport”.
A valorização de Rogers impressiona: seu valor de mercado atual é estimado em 50 milhões de euros (R$ 329,5 milhões). O meia-atacante tem contrato com o Aston Villa até junho de 2030, o que dificulta qualquer investida para reverter o erro do City no futuro próximo.
Rogers explica saída do City
Sobre sua saída dos Citizens, Rogers foi direto: “Eu não era bom o suficiente. Não estava pronto”. Hoje, sua evolução é vista como um dos exemplos de talentos que amadurecem fora dos grandes centros e retornam como figuras fundamentais no cenário inglês.