Riquelme virou referência cultural no Brasil em impacto geracional
Riquelme se tornou um dos raros casos em que a idolatria vira dado estatístico: são exatamente 31.684 registros com o seu nome apenas no Brasil, segundo dados do Censo 2022. A trajetória do meia-atacante não só inspirou torcedores, mas rebatizou gerações.
O fenômeno acontece porque o auge continental do Boca Juniors no início dos anos 2000 não foi só vencedor. Foi dominante, decisivo, marcante e televisivo. Ou seja, todo mundo viu. E esses anos formaram o imaginário do futebol sul-americano moderno.
Logo, Riquelme se tornou um dos símbolos máximos de controle emocional, ritmo e imposição técnica. Inclusive, o Brasil sentiu isso na pele dentro de campo, em mata-matas duros e traumáticos.

Juan Riquelme durante a Toyota Intercontinental Cup em 2000. Foto: Shaun Botterill /Allsport
Argentino foi carrasco de brasileiros em jogos decisivos pela Libertadores
Em 2007, voltou o jogador voltou ao Boca Juniors, eliminou o Grêmio e levantou sua terceira Libertadores, marcando em falta ensaiada na Bombonera e decidindo com dois gols no Olímpico.
Já em 2001, Riquelme eliminou o Palmeiras novamente, marcando no Parque Antarctica, driblando dois marcadores e chutando no canto do goleiro Marcos antes de vencer nos pênaltis.
Por fim, em 2013, marcou um golaço contra o Corinthians no Pacaembu, praticamente da lateral, encobrindo Cássio e eternizando uma pintura em pleno mata-mata.
Riquelme acumulou números sólidos e trajetória extensa no futebol profissional
Ao todo, foram 641 jogos e 162 gols na carreira profissional. Jogando por clubes, foram 590 jogos e 145 gols, enquanto pela seleção argentina somou 51 jogos e 17 gols.
O meia-atacante atuou por Argentinos Juniors, Boca Juniors, Barcelona e Villarreal, encerrando sua trajetória profissional em 2015 justamente no clube onde começou.




