Xavi Simons sofre críticas em início frustrante
O Tottenham investiu pesado para trazer o meio-campista Xavi Simons, de 22 anos, desembolsando cerca de £52 milhões (R$ 364 milhões) após fracassar nas tentativas por Morgan Gibbs-White e Eberechi Eze.
Simons chegou para suprir a ausência de James Maddison, lesionado. Entretanto, o jovem neerlandês até agora soma apenas uma assistência em seis partidas.
Desta forma, as críticas não demoraram: ex-jogadores e analistas ingleses apontam que Simons ainda não entregou o impacto esperado e que a diretoria exagerou no “hype” da contratação.

Xavi Simons em ação durante partida na Carabao Cup. Foto: Mike Hewitt/Getty Images
Frank erra no uso de Simons
Inclusive, o técnico Thomas Frank também entrou na berlinda. O comandante optou por escalar Simons aberto pela esquerda, posição em que o jovem tem experiência, mas longe de ser a sua zona de maior rendimento.
Mas, os especialistas defendem que o meio-campista precisa atuar mais centralizado, como clássico camisa 10, com liberdade para organizar e romper linhas — algo que ainda não aconteceu em Londres.

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Culpa por Simons é compartilhada com diretoria
Com os comentários, parte da responsabilidade recai sobre a própria diretoria, que perdeu alvos prioritários e partiu para Simons como solução emergencial.
Sem um planejamento claro, o Tottenham acabou criando expectativas irreais em cima do jovem atleta, que atuava no RB Leipzig.
Agora, o desafio é duplo: recuperar o jogador psicologicamente e encontrar um encaixe tático que permita ao investimento render em campo. Se Frank e os dirigentes não fizerem os ajustes, a pressão tende a aumentar.