Segundo a agencia de informações “Reuters”, o Catar convocou centenas de civis, incluindo diplomatas no exterior, ao serviço militar obrigatório para reforçar a segurança nos estádios da Copa do Mundo.
Os recrutas estão sendo treinados para gerenciar filas de segurança nos estádios, revistar torcedores e encontrar contrabando como álcool, drogas ou armas escondidas no cabelo, forros de jaquetas ou até barrigas falsas.
O Catar tem 2,8 milhões de população, e apenas 380 mil são nativos, e está previsto para receber de 1,2 milhão de visitantes para a Copa do Mundo. O país já tem um acordo com a Turquia, que está fornecendo 3 mil policiais.
Segurança da copa é um dever patriótico
Em setembro, os civis foram obrigados a se apresentar ao serviço militar. Lá, foram informados que ajudarão na Copa do Mundo e que é seu “dever patriótico” atuar nas funções. “A maioria das pessoas está lá porque precisa estar, elas não querem ter problemas”, afirmou uma fonte à Reuters.
Um funcionário do governo do Catar disse em comunicado que o programa de serviço nacional do país continuará normalmente durante a Copa do Mundo.
“Os recrutas fornecerão suporte adicional durante o torneio como parte do programa regular, assim como fazem todos os anos em grandes eventos públicos, como as comemorações do Dia Nacional”, disse no comunicado.
Os recrutas vão ao campo de serviço militar cinco dias por semana, e participam de treinamento conduzidas por funcionários da divisão de segurança dos organizadores da Copa do Mundo e do Comitê Supremo para Entrega e Legado