Gennaro Gattuso foi muito elogiado pelo presidente da Federação italiana de futebol
Gennaro Gattuso foi anunciado este domingo, pela Federação Italiana de Futebol (FIGC), como o novo selecionador de Itália, sucedendo no cargo a Luciano Spalletti, despedido após a humilhante derrota por 3-0 na Noruega, mas que ainda orientou a ‘azzurra’ na vitória, por 2-0, sobre a Moldávia.
Gabriele Gravina, presidente da federação italiana, elogiou imenso Gennaro Gattuso: “É um símbolo do futebol italiano, o azul para ele é como uma segunda pele. A sua motivação, o seu profissionalismo e a sua experiência serão fundamentais para enfrentar da melhor forma os próximos compromissos.”
Gennaro Gattuso será apresentado na sede da Federação italiana, em Roma, no próximo dia 19, quinta-feira, isto depois de, na semana passada, Claudio Ranieri ter declinado o convite, preferindo manter-se como conselheiro da família norte-americana Friedkin, que detém a Roma.
Nove clubes como treinador e apenas um título no palmarés
Terminada a brilhante carreira como jogador, Gennaro Gattuso manteve-se ativo no futebol, no cargo de treinador. O antigo internacional italiana e uma grande figura do Milan, nos tempos áureos dos rossoneri, orientou, ao todo, nove clubes.
Gattuso comandou Sion (Suíça), Palermo, OFI Creta (Grécia), Pisa, Milan (juniores durante os primeiros três meses de 2017 e depois os seniores até 2019), Nápoles, Valência (Espanha), Marselha (França) e, recentemente, o Hajduk Split (Croácia). O único troféu que detém é a Taça de Itália (2019/2020) pelo Nápoles.
Contraste com a brilhante carreira de futebolista
Enquanto jogador, Gennaro Gattuso, que se destacava no Milan como um verdadeiro pitbull, sempre pronto para disputar cada lance como se fosse o último, em busca da recuperação da bola, teve uma carreira de topo, ao mais alto nível.
Ao serviço de Itália, o antigo médio foi campeão europeu sub-21 em 2000 e passados seis anos sagrou-se campeão do Mundo, pela seleção principal, no Mundial 2006, na Alemanha, ao vencer a França, na final, no desempate por grandes penalidades (1-1 ao fim de 120 minutos).
Pelo Milan, Gattuso venceu duas Champions League, duas Serie A, duas Supertaças Europeias, uma Taça de Itália e foi campeão do mundo em 2007, ao vencer, na final, o Boca Juniors, vencedor da Libertadores, por 4-2.