Revolta!
Moçambique está numa boa posição para assegurar mais uma presença na fase final da Taça Africana das Nações (CAN), cuja fase final vai decorrer em Marrocos. Após o empate em Maputo, os mambas conseguiram bater a congénere de Essuatíni por 3-0.
“Fizemos dois jogos completamente diferentes e houve várias situações que condicionaram o rendimento de sexta-feira, em Maputo”, começou por recordar o selecionador moçambicano, Chiquinho Conde, citado pelo Jornal Desafio.
“Quero dar os parabéns os meus briosos jogadores, à claque e a todos que deixaram os seus afazeres para virem apoiar a Selecção Nacional. Sentimos que tínhamos atingido um patamar que, não podendo dizer que era de excelência, fez com que o empate fosse sentido como uma derrota. Claro que não menosprezamos Essuatíni, mas no jogo de segunda-feira concretizou-se o que esperávamos, que era ganhar”, destacou o treinador.
Resposta positiva dos mambas
Com este triunfo, Moçambique atingiu os oito pontos, os mesmos que tem o Mali e colocou-se numa boa posição no Grupo I numa altura em que faltam duas jornadas para o fim deste apuramento.
“Ganhámos e ganhámos muito bem. Jogamos com uma grande intensidade e fomos eficazes. Também acho que jogar à noite faz com que os jogadores se sintam frescos, até porque a maior parte joga na Europa e, lá, joga-se quase sempre de noite. Esse é um TPC para as nossas autoridades, porque isso ajudaria o nosso futebol”, atirou Conde.
Moçambique vai conseguir alcançar a fase final do CAN 2025?
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2 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Os jogadores quiseram provar que temos uma equipa coesa que, quando está bem psicologicamente e há ânimo e destreza, joga com alegria. Os jogadores, feridos no seu orgulho por tudo aquilo que se estava a passar e se passou, quiseram redimir-se do resultado de Maputo que, como disse, pela dimensão que temos atingido, foi como uma derrota”, finalizou.
Em novembro, o conjunto moçambicano terá de defrontar o Mali em Maputo e a Guiné-Bissau em Bissau.