Vários portugueses em campo
O Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo, e o Manchester City, de Pep Guardiola, disputaram um lugar na final da Taça de Inglaterra. Então, no Estádio do Wembley, os citizens levaram a melhor sobre os tricky trees, vencendo por 0-2. A final será contra o Crystal Palace, que derrotou o Aston Villa por 3-0.
Por um lado, Guardiola lançou os portugueses Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva no onze inicial, como tem feito nos jogos mais recentes. Por outro lado, Nuno Espírito Santo só lançou Jota Silva, o único português ao seu dispor. Contudo, fê-lo numa fase em que a sua equipa já estava em desvantagem.
Após o encontro, o técnico luso não escondeu a dor da eliminação, mas garantiu ter a consciência tranquila, visto que a sua equipa deu tudo para evitar este desfecho.
“Quando a tristeza for embora, seremos mais fortes”
“Tivemos boas oportunidades. O City começou muito bem, causaram-nos muitos problemas. Marcaram na primeira ocasião e isso mudou tudo. A reação foi boa, foi por margens curtas. Jogámos bem e competimos com uma equipa muito boa, com jogadores talentosos e tornaram difícil a reviravolta. O esforço esteve lá e os adeptos estiveram connosco. Demos tudo”, avaliou assim o ex-jogador, que deixou Anthony Elanga, um dos principais nomes do ataque, no banco.
“Arrependo-me de muitas coisas, mas não é isso que importa. Tentámos ter uma equipa que conseguisse gerir o jogo. O Anthony entrou muito bem e criou dificuldades. Quando olhamos para tudo, ainda há muito por que lutar. Quando a tristeza for embora, seremos mais fortes. Ainda temos de recuperar, porque foi muito intenso. A derrota vai custar nas nossas cabeças, mas amanhã é um novo dia para preparar e lutar“, acrescentou.
O número da assistência, em Wembley, para o embate entre o Nottingham Forest e o Manchester City. Foto: Alex Pantling/Getty Images.
O que disse um dos melhores jogadores do Nottingham de Nuno Espírito Santo?
Por outro lado, uma das figuras da partida foi Morgan Gibbs-White, que, na segunda parte, acertou duas vezes no ferro. No final do confronto, o criativo pediu desculpas: “É devastante. Peço desculpa. Devia ter marcado pelo menos numa das oportunidades. Nunca apanhei tão bem a bola com o meu pior pé na minha vida. Assim que ela acertou na barra, sabia que não seria o nosso dia“, explicou, comentando o lance ao minuto 65.
O jogador de 25 anos admitiu ainda que “o golo teria dado energia ao estádio” e referiu o seguinte: “Se fizéssemos o primeiro, tínhamos feito outro. Era como o jogo estava no momento. Tivemos algumas oportunidades que não aproveitámos, portanto, não foi o nosso dia“, rematou.
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Com esta vitória, o Manchester City assegurou a presença na decisão final da Taça de Inglaterra, agendada para o dia 17 de maio (sábado). Contra o Crystal Palace, os citizens procurarão tentar salvar minimamente a época com a conquista de um troféu. Por outro lado, o Nottingham Forest de Nuno Espírito Santo continuará a luta pelo sonho de estar na próxima edição da Champions League, através de um dos cinco melhores lugares na Premier League.
