Adeus precoce…
O FC Porto buscou a igualdade em quatro oportunidades, alimentou esperanças dos adeptos, mas não saiu do empate com o Al Ahly num jogo frenético por 4-4, em partida de “loucos” da 3.ª jornada do Grupo A do Mundial de Clubes esta terça-feira (24), em Nova Jérsia.
Com o resultado, os dragões despedem-se precocemente do Mundial de Clubes ainda na fase de grupos. A equipa de Martín Anselmi terminou na 3ª posição da chave, com apenas 2 pontos – conquistados contra os egípcios e na estreia com o Palmeiras, de Abel Ferreira.
O Palmeiras terminou como líder do Grupo A, com 5 pontos, mesma pontuação do Inter Miami. Os dois clubes apuraram-se para os oitavos de final. O Verdão terá um duelo brasileiro com o Botafogo, de Renato Paiva, enquanto os americanos vão desafiar o PSG na próxima fase.
Apuramento dependia do Inter Miami
O FC Porto precisava contar com uma vitória do Inter Miami para, assim, continuar a ter chances de um apuramento para os oitavos de final do Mundial de Clubes. O conjunto americano empatou com o Palmeiras por 2-2, apesar de estar na frente durante boa parte do tempo. Além disso, o FC Porto ainda teria que vencer os egípcios por dois golos de diferença para se apurar.
FC Porto deixa o Mundial de Clubes sem vitórias
Além do empate com o Al Ahly, o FC Porto deixa o Mundial de Clubes com um gosto amargo: não conseguiu uma vitória sequer. Estreou-se com um empate com o Palmeiras (0-0) e sofreu uma reviravolta do Inter Miami (1-2). A campanha dececionante deverá aumentar a pressão sob os ombros de Martín Anselmi.
FC Porto x Al Ahly: jogo caótico, oito golos e ambos eliminados
O Al Ahly entrou melhor e assumiu o controlo das ações. O FC Porto, encurralado, quase encontrou o seu golo com Rodrigo Mora, que desperdiçou diante do guarda-redes egípcio. De seguida, o primeiro golpe: Namaso errou um passe no meio-campo, Fathi serviu Abou Ali, que venceu Cláudio Ramos, aos 15 minutos.
Pouco depois, William Gomes, a principal surpresa do FC Porto no Mundial de Clubes, rematou no poste e obrigou uma boa defesa de El-Shenawy. Mora redimiu-se: num lance de pura magia, ganhou uma dividida com dois defesas, driblou o guardião e empatou aos 23 minutos.
No entanto, os egípcios continuaram a encontrar muitos espaços na desorganizada defesa portista. Cláudio Ramos evitou o pior ao sair nos pés de Trezeguet. Antes do intervalo, Fábio Vieira perdeu a cabeça e atropelou Zizo dentro da área. Penálti para o Al Ahly, convertido por Abou Ali, aos 45+2′.
Na segunda parte, o caos instaurou-se no MetLife Stadium. De longe, William Gomes acertou um remate incrível em arco para empatar, aos 50′. Nem deu para festejar. De seguida, Hany cruzou e Abou Ali fez um hat-trick num cabeceamento certeiro, aos 51′. Samu ao resgate: canto de Mora, o espanhol cabeceou sozinho para uma nova igualdade, aos 53′.
O Al Ahly não se deu por vencido: num remate magnífico, Ben Romdhane colocou o 4-3 no marcador. A partir disso, os egípcios coleciaram desperdícios incríveis diante de Cláudio Ramos e, até mesmo, com a baliza deserta. Pepê, de longe, empatou para pôr fim ao jejum de sete meses. Sem “meio-campo”, o jogo tornou-se ataque contra ataque num caos absoluto entre os eliminados.