AC Milan, orientado por Paulo Fonseca, perdeu este domingo em casa da Fiorentina, por 2-1. O técnico português ficou furioso com os seus jogadores: mais do que pelo resultado, pela… desobediência.

Festival de desperdício

Após o apito final, Paulo Fonseca abordou o jogo, mostrando-se muito descontente com os dois castigos máximos não convertidos pelos rossoneri. Isto porque nem Theo Hernández nem Tammy Abraham estavam destacados para assumir a marcação dos penaltis.

“O nosso batedor é o Pulisic, não sei porque mudaram de ideias. Falei com ele e disse-lhe que não pode acontecer novamente”, reforçou publicamente o treinador.

No entanto, o português mostrou-se revoltado com muito mais do que os seus jogadores. “Não quero falar sobre a arbitragem e não quero contribuir para esse circo. Gosto demais do futebol para isso”.

De seguida, analisou o jogo. “Acho que, até agora, nos temos saído bem com esta estrutura. A Fiorentina criou muitas oportunidades e faltou-nos agressividade defensiva na primeira parte. Quando falhamos dois penaltis é sempre difícil vencer, mesmo quando criamos tantas oportunidades”.

E explicou a saída de Rafael Leão: “Tirar o Leão foi a minha opção, queria mais profundidade com o Okafor, e ele teve um problema nos flexores durante a semana”.

Paulo Fonseca teve razão no "sermão público" aos jogadores?

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Sim, ele é que manda
Não, os jogadores é que estão lá dentro

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Desaire “abala” confiança

Com este resultado, o Milan segue na 6ª posição, a 5 pontos do líder Napoli, tendo deixado escapar o rival Inter na luta pela 2ª posição.

O desaire abala assim a confiança dos adeptos da equipa de Paulo Fonseca, que se mostravam entusiasmados e elogiosos após a recente vitória do Milan no Derby de la Madonnina.