A trágica morte de George Baldock deixou o mundo do futebol em estado de choque. A autópsia inicial aponta para que o jogador tenha morrido afogado. De acordo com o portal Sportal.gr é essa a conclusão da autópsia realizada ao corpo encontrado na piscina, num apartamento em Atenas.
Sem sinais evidentes de crime
O ex-internacional grego tinha sido dado como desaparecido, face à procura exaustiva por parte da sua esposa e da sua mãe. O corpo foi descoberto algumas horas depois. Segundo aquilo que a imprensa referiu, havia junto do local uma garrafa de vodka, naquele que era o dia de aniversário da filha.
O alerta geral partiu mesmo da esposa do jogador de 31 anos, visto que estava a tentar contactá-lo, a partir de Inglaterra, para que George pudesse dar os parabéns à sua filha. As horas passaram e as suspeitas foram sendo cada vez maiores, até chegar a triste notícia.
De acordo com o portal referido acima, o corpo não tinha sinais que indicavam qualquer tipo de crime. Porém, durante a autópsia foram retiradas amostras para exames toxicológicos, cujos resultados ainda vão demorar alguns dias a ser conhecidos. Além disso, as autoridades terão igualmente acesso às imagens de um sistema de vídeo-vigilância presente no local.
“Não há palavras para descrever a nossa dor”
O plantel do Panathinaikos está claramente em choque com a morte do seu colega. Os jogadores têm deixado mensagens nas redes sociais a lamentar a tragédia, sendo que uma delas veio de Fotis Ioannidis. O avançado, que esteve perto de reforçar o Sporting, referiu o seguinte: “O nosso George, o nosso colega e amigo, era e é família. E quando perdemos um membro da família sentiremos a sua falta para sempre. Não há palavras para descrever a nossa dor, perante a perde do nosso irmão.”
Natural de Buckingham, no Reino Unido, Baldock tinha nacionalidade grega devido à ascendência grega, através da avó. Nos clubes, fez sobretudo carreira no Milton Keynes Dons e no Sheffield United, mas também representou outros emblemas, como Northampton Town, Tamworth e ÍBV – este na Islândia. Tornou-se internacional grego em 2022 e, no passado verão, o defesa deixou o Sheffield United, onde esteve durante sete temporadas, para ir para a Grécia, acabando por perder tragicamente a vida aos 31 anos.