“Não vi nenhum dos penáltis”
Portugal está pela quarta vez na sua história na final do Campeonato da Europa de sub-17. A formação lusa, comandada por Bino Maçães, tem realizado uma competição de grande nível e desta vez, nas meias-finais, eliminou a Itália (após um 2-2 no tempo regulamentar e um 3-4 nos penálties). Portanto, desta forma, marcou um jogo decisivo com a formação da França e o selecionador fez também o rescaldo da partida.
Análise ao triunfo: “É um prémio merecido para os meus jogadores. Muitos parabéns a todos pelo trabalho que têm feito. Agora, queremos mais. Depois do primeiro grande objetivo [passar a fase de grupos], chegámos às meias-finais e conseguimos ultrapassar a poderosa Itália. Mas, estando na final, não vamos só para desfrutar e queremos vencê-la.”
Selecionador calmo durante o jogo: “Eu estive calmíssimo e não vi nenhum dos penáltis, porque o trabalho que os nossos jogadores tinham feito era suficiente para mim. Eu sei que ganhar é diferente de perder uma meia-final, mas vamos ter um Mundial de sub-17 pela frente [em novembro]. O que eles fizeram dá-me garantias de que podemos representar bem a seleção.”
Portugal recuperará bem para o jogo mais importante do Europeu sub-17?
Passagem nas grandes penalidades: “Foi um prémio pela frieza deles. Parabéns ao nosso guarda-redes, porque esteve muito bem a defender. Acho que estamos na final de forma merecida, por tudo o que fizemos e por todo o nosso trajeto.”
Recuperação da equipa para a final: “Temos de perceber como é que os jogadores vão recuperar. Isso será determinante para a qualidade e a intensidade da final. Acho que há pouco tempo de descanso, mas é o que temos e vai depender muito desse descanso.”
Final no dia 01 de junho
Homogeneidade no plantel: “Temos alternativas e eu tenho dito sempre que não tenho titulares. É verdade que uns têm jogado mais do que outros, mas somos uma equipa homogénea e vamos precisar de todos até à final. Os que têm entrado estão a dar uma grande resposta e têm ajudado. Vamos ver o que acontece, mas, como é lógico, queremos mais.”
Por outro lado, apesar do nome Romário ser mais conhecido por marcar golos, a verdade é que o guarda-redes do SC Braga e da seleção de Portugal, Romário Cunha, brilhou e não foi a marcar. Foi, sim, a impedir que marcassem, com destaque para o desempate por grandes penalidades, tal como já foi mencionado. O jovem guardião travou três pontapés, um que daria o triunfo aos italianos, e decidiu a favor dos lusos.
Por fim, relembramos que a grande final está marcada para o próximo domingo, dia 1 de junho. A turma das quinas procurará, portanto, vencer o terceiro título, após conquistas em 2003 (numa prova realizada em Portugal) e em 2016 – na fase final no Azerbaijão.