“Foi um jogo um pouco negativo”

A seleção de Portugal, comandada por Roberto Martínez, perdeu contra a Dinamarca por 1-0 e irá em desvantagem para a segunda mão dos quartos de final da Nations League. O único golo da partida foi apontado por Rasmus Hojlund, jogador treinado por Ruben Amorim no Manchester United.

Até onde é que Portugal chegará nesta Liga das Nações?

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As reações não tardaram a chegar e, em declarações à RTP no pós-jogo, para além de Diogo Costa (o MVP do lado luso, em que inclusive defendeu uma grande penalidade), também Rúben Dias e Bruno Fernandes pronunciaram-se sobre o encontro.

“É verdade, foi um jogo um pouco negativo, mas estamos a tempo de corrigir este jogo. Não conseguimos fazer o nosso jogo, o nosso futebol, e não conseguimos ter essa sintonia entre nós e trazer a vitória, mas está tudo em aberto. É nisso que temos de nos focar, preparar melhor o jogo para darmos outra resposta”, começou assim por referir o guarda-redes português de 26 anos.

“Não nos apanharam de surpresa…”

O jogador do FC Porto foi o melhor elemento da equipa e afirmou o seguinte: “Vai haver jogos em que vai ser ao contrario e serão eles que me vão ajudar. Hoje [ontem, dia 20], felizmente consegui ajudar a equipa, mas mesmo assim perdemos. O coletivo é sempre o mais importante e estou sempre mais focado para trazer a vitoria à seleção, como todos nós”, rematou Costa.

Por outro lado, o defesa-central de 27 anos do City também fez a sua análise ao jogo: “Faltou intensidade e faltou ganhar duelos. Não nos apanharam de surpresa, porque sabemos bem a qualidade que a equipa deles tem. Se queremos preparar esta Seleção e esta geração para ganhar em grande, é com jogos destes, não é com jogos mais fáceis e a brilhar em jogos que não tenham tanta dificuldade. É aqui que temos de crescer e temos de ser bons“, disse Dias.

Rasmus Hojlund marcou o golo que decidiu a partida. Foto: Shaun Botterill/Getty Images.

Opinião de Fernandes à derrota da seleção de Portugal

Sobre se faltou confiança, comentou o seguinte: “Num jogo destes, se não igualamos a intensidade e a agressividade nos duelos, fica difícil competir porque no outro lado temos uma equipa com muita qualidade. Mas acima de tudo é pensar, refletir muito, observar muito o jogo e perceber o que realmente falhou. Mas sem intensidade e agressividade, nem com o melhor plano do mundo. Portanto, é um bom princípio para começarmos”, afirmou.

Por fim, o médio ofensivo do United teceu as suas considerações sobre o desaire da seleção de Portugal: “Foi falta de agressividade, porque não aproveitamos bem o espaço que a Dinamarca nos deixou nas costas. Caímos no erro de jogar demasiado e não aproveitar a velocidade do Pedro Neto e do Rafael Leão no 1 para 1 na frente. Quando jogamos contra equipas que nos pressionam homem a homem, temos de explorar a velocidade deles“, salientou Fernandes.

“Nada preocupa, temos uma seleção muito experiente e muito jovem ao mesmo tempo. Estamos conscientes do que estamos capazes de fazer. Não é nada preocupante, mas é uma lição do que temos de fazer de diferente no próximo jogo. Falta pouco mas teremos tempo para ver o jogo. Eles com um resultado na mão provavelmente vão fazer um jogo um pouco diferente, mas temos a capacidade total de reverter o resultado“, concluiu.