Rui Borges antevê Sporting x Arouca e destaca situação dos incêndios em Portugal: “Os bombeiros têm sido uns heróis”

O que terá dito Rui Borges antes do próximo jogo do Sporting?

O Sporting de Rui Borges e o Arouca de Vasco Seabra enfrentam-se neste domingo (17), às 20h30, para um dos jogos da segunda jornada da Liga Portugal. O Somos Fanáticos Portugal trará todos os detalhes do duelo, ao minuto e em direto. Mas, primeiramente, o treinador dos leões esteve na conferência de imprensa de antevisão à partida e abordou vários aspetos.

Incêndios em Portugal: “Deixar um abraço enorme para todas as famílias que estavam no lar de Mirandela. É algo muito triste, que infelizmente não controlamos. Deixo um abraço solidário para todos eles, naquilo que o Sporting e o Rui Borges puderem, estão cá para ajudar. Têm sido dias de inferno para o nosso país, mas os bombeiros têm sido uns heróis. Comigo mexe particularmente, por isso um grande abraço solidário para todos eles.”

Análise à receção ao Arouca: “É uma equipa que nos últimos anos tem criado problemas em casa, pela sua competitividade. Mantiveram o treinador, com uma ideia muito positiva do jogo. Gostam de ter a bola, vão querer mostrar o seu potencial e vêm, aliás, de uma boa vitória em sua casa. Cabe-nos ser consistentes com o que temos alcançado a nível físico, tático e técnico. Será um jogo difícil, perante uma boa e moralizada equipa, que valoriza igualmente muito o jogo.”

Especulações sobre Yeremay e Hjulmand

Colocar Conrad Harder ou Luis Suárez: “Têm de estar preparados, tanto para jogar de início, como não jogar. Faz parte. Cabe-me a mim escolher o melhor para aquilo que é a estratégia. O que falo com um, falo com o outro igual. Mais à frente entramos num ênfase de jogos de três em três dias. Portanto, todos eles têm de estar preparados para ajudar-nos para o que queremos para o jogo.”

Yeremay Hernández e Morten Hjulmand: Em relação ao primeiro, não vou falar. Não é jogador do clube. Já estava identificado, é interessante, mas não é só ele. Em relação ao que é o mercado, falamos de uma equipa grande, é normal que se fale nos jogadores [como o capitão leonino]. Compete-me mantê-los tranquilos para eventuais saídas. Quem quiser tem de vir com as cláusulas, até porque cada vez os sinto melhores e mais ligados. Isso é o mais importante.”

“Foco-me no que controlo…”

“Desaparecimento” de Geovany Quenda: O Quenda e o Geny são dois jogadores muito parecidos no um para um. Um pode ser mais vertical que o outro. O Geny está mais maduro, o Quenda está nesse amadurecimento. Jogue quem jogar a mim deixa-me tranquilo, mas só posso meter onze a jogar. Eles percebem e têm de entender. Daqui a uns dias, com os jogos de três em três dias, há oportunidades para que todos possam jogar mais.”

Diogo Travassos, Ricardo Esgaio, Jeremiah St. Juste e Matheus Reis na porta de saída e opinião sobre o “novo” Alvalade: “Os jogadores fazem parte do plantel, portanto, nem é assunto. O relvado [de Alvalade] pareceu-nos bom, num estádio cada vez mais incrível, o que mostra bem o que tem sido o crescimento do clube. Os adeptos estão ansiosos, tal como nós, para criar um ambiente especial e num estádio que representa a grandeza do clube.”

Sporting adquiriu o passe total de Trincão e opinião de Rui Borges sobre o impacto das cláusulas de rescisão: “O Trincão não estava a 100. Estava a 200%. É um jogador extraordinário. Para ele talvez tenha sido importante esta aquisição total, porque vem ajudá-lo a sentir ainda mais a vontade de tê-lo aqui connosco. Cláusulas? Sou muito pragmático nisso. Foco-me no que controlo, o treino. É natural que grandes clubes procurem grandes jogadores e nós temos muitos.”