“Tem de haver respeito pelo adversário”
O Benfica de Bruno Lage prepara-se para defrontar o Auckland City esta sexta-feira (20), às 17h00, na segunda jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes. O Somos Fanáticos Portugal trará todos os detalhes do duelo, ao minuto e em direto. Mas, antes disso, o treinador encarnado fez a antevisão do confronto.
O Benfica vai golear?
O Benfica vai golear?
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Palavras para o Auckland City: “Vamos ter vários desafios, mas o primeiro tem de ser a mentalidade certa para vencer e para garantir os três pontos. Sabemos a importância que terá o resultado. Mas, acima disso, tem de haver respeito pelo adversário e a nossa consciência em fazer uma boa exibição. Só assim é que se consegue um resultado mais expressivo.”
Mais desafios para o jogo: “O horário e a temperatura que vai estar. Além de fazermos uma análise cuidada dos nossos jogadores, porque muitos já vão numa época longa, há que ter essa preocupação. Temos jogadores de países diferentes, com adaptações diferentes, e sentimos que há uns que têm tido maiores dificuldade do que outros a adaptarem-se. Temos realizado alguns jogos de treino e há alguns jogadores que têm mostrado dificuldades em jogar.”
Será que Bruno Lage sente pressão para o Benfica golear neste jogo?
Alterações de Bruno Lage para o onze inicial do Benfica: “O Florentino não estará disponível. Como tem sido hábito, vamos escolher o melhor onze. O Prestianni vai iniciar a partida.”
Pressão para golear: “A pressão que colocamos em nós é fazer sempre bons jogos. Já viram que a equipa fez resultados acima de 3-0 ao longo da época, quer no Campeonato, quer na Liga dos Campeões ou na Taça. Essa é a nossa exigência. O que vou exigir é que sejamos competentes durante 90 minutos, percebendo onde o adversário poderá criar perigo. O que quero é uma equipa comprometida e garantir a vitória, respeitando o adversário.”
Gianluca Prestianni em ação com a camisola do Benfica. Foto: Carlos Rodrigues/Getty Images.
“Houve dois ou três golos de carambolas dentro da área”
Dificuldades das equipas europeias: “Se esta competição se repetir as pessoas vão pensar em tentar aproximá-la para o final de uma época ou para o início de outra. Se queremos fazer disto um Mundial, temos de dar condições iguais aos treinadores e isso não aconteceu. Terminámos o campeonato há três semanas, os jogadores dispersaram e depois viajaram de vários pontos do mundo para se encontrarem e estarem aqui a competir. Muitas das equipas estão a receber jogadores novos nesta altura, inclusive muitos com treinadores novos.”
Preparação do encontro: “Tentámos reunir o máximo possível de informação sobre o adversário. O que vimos, além do jogo do Bayern, é que é uma equipa que tem jogado com uma linha de cinco. Acredito que queiram dar uma imagem diferente, mas vimos uma equipa fechada e concentrada em fechar a baliza e explorar as condições. Se olharem para o jogo, um 10-0 é um resultado muito expressivo, mas houve dois ou três golos de carambolas dentro da área.”
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Possibilidade do grupo ser decidido na diferença de golos: “Se pensar assim, não sou o treinador certo para o Benfica. Temos o jogo contra o Bayern e a mentalidade é a de tentar vencer esse jogo.”
