Vitinha mantém grande forma exibida na Liga das Nações e na Champions League
O favoritismo neste jogo pendia, embora não de forma esmagadora, mas natural e perfeitamente lógica e aceitável para o Paris Saint-Germain, campeão europeu em título, que defrontava o Atlético Madrid na 1.ª jornada do Grupo B.
Porém, o favoritismo era, afinal, enorme, como os números finais mostram: vitória por 4-0, mais remates, mais posse de bola, mais tudo. E Vitinha. Vitinha a fazer o 2-0 e a exibir o grande momento de forma em que se encontra, candidatando-se com toda a propriedade a poder conquistar a Bola de Ouro.

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Além de Vitinha, também Nuno Mendes – igualmente apontado como possível vencedor da Bola de Ouro após uma Liga das Nações de grandíssimo nível -, João Neves e Gonçalo Ramos – recentemente falado como desejo de José Mourinho para o ataque do Fenerbahçe – foram titulares no detentor do cetro europeu.
Impotência ‘colchonera’ perante o poderio francês
Desde o arranque do jogo se percebeu que o Paris Saint-Germain ia mandar na partida e dar poucos espaços ao Atlético Madrid. Porém, a equipa orientada por Diego Simeone até se sente confortável em jogos com estas características, pelo que sobrava expectativa para a partida.
Todavia, o que o decorrer dos minutos evidenciou foi um poderio do PSG muito superior aos argumentos do Atlético Madrid, pelo que o abrir do marcador pelo espanhol Fabián Ruiz, ao minuto 19, aconteceu de forma natural e já esperada.
Kvaratskhelia deixou cabeça a girar ao conjunto espanhol
O craque georgiano Kvira Kvaratskhelia teve um papel crucial na vitória do PSG, pois foi ele que assistiu Fábian Ruiz e mais tarde, aos 45’+1, Vitinha, para uma finalização de pura classe, a não dar hipóteses de defesa a Jan Oblak.
O Atlético Madrid foi para os balneários ainda a recuperar do segundo golpe e na etapa complementar nada mudou. Paris Saint-Germain mais forte, ofensivo, criativo e perigoso, sempre muito mais perto do 3-0 do que os ‘colchoneros’ de fazer o 2-1 e reentrar na partida.

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Aos 49′, Kvaratskhelia, a passe de Nuno Mendes, esteve perto de marcar, Hakimi desperdiçou aos 77′, pelo meio (60′) houve golo (bem) anulado pelo VAR a Julián Álvarez e, sem surpresa, com o Atlético reduzido a dez (Lenglet expulso aos 78′ por acumulação de amarelos), o terceiro golo apareceu por Senny Mayulu (87′). Já em tempo de compensação, de novo recurso ao VAR e penálti para o PSG, convertido de forma exímia pelo avançado sul-coreano Lee Kang-in.