Grande jogo entre Inglaterra e Suécia no Europeu Feminino
A campeã europeia em título, Inglaterra, teve que sofrer até ao fim para levar de vencida a Suécia, que, por mais que uma vez, teve na mão o apuramento para as meias-finais. No final, as suecas só podem queixar-se de si próprias, do excessivo, quase doloroso, desperdício e de desatenções defensivas que custaram caro.
A Suécia entrou muito forte na partida, com a experiente capitã Kosovare Asllani a abrir o marcador logo aos dois minutos. A futebolista que já representou PSG, Real Madrid, Manchester City e AC Milan, finalizou da melhor forma a assistência de Stina Blackstenius, atacante do Arsenal.

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Aos 25 minutos foi a própria Stina Blackstenius que celebrou o 2-0, na sequência de uma grande arrancada, deixando as inglesas de mãos na cabeça. O resultado não sofreu alterações até ao apito para o intervalo.
Mexidas de Sarina Wiegman fizeram toda a diferença
O relógio foi avançando e, mesmo com maior posse de bola, não se vislumbrava forma de Inglaterra reentrar na partida, parecendo, cada vez mais, condenada à eliminação, porém a selecionadora das leoas, Sarina Wiegman, tinha ainda uma palavra a dizer no encontro.
A técnica neerlandesa operou substituições certeiras que fizeram a diferença no desfecho da partida: Lucy Bronze reduziu aos 79′, assistida pela recém-entrada Chloe Kelly, e dois minutos depois Beth Mead e Michelle Agyemang, saídas do banco, combinaram para o golo do empate.
Renascer no prolongamento
e morrer nos penáltis
Com 2-2 no marcador aos 90′, o jogo seguiu para prolongamento e a Suécia, após os dois socos, reacendeu a chama, mas ainda assim insuficiente um ligeiro ressurgimento sueco, com Niamh Charles a evitar o 3-2 em cima da linha.
Porém, a decisão aconteceu nos penáltis: Inglaterra esteve muito perto de ser eliminada, obrigada a suster a respiração, por mais que uma vez, já na morte súbita, mas acabou por triunfar no desempate.

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A guarda-redes sueca Jennifer Falk, que brilhou ao defender três penáltis, não acertou no alvo no momento em que foi chamada a dar a vitória. Lucy Bronze, autora do 2-1, marcou, colocou Inglaterra na frente. A jovem lateral-direita de apenas 18 anos, Smilla Homberg, sucumbiu à pressão de manter a Suécia viva e não conseguiu concretizar a grande penalidade, para felicidade e um gigantesco respirar de alívio das inglesas.