Difícil!
Lukaku reconheceu que recebeu apoio psicológico durante um período que viveu e que se coincidiu com a fase final do Mundial 2022 que decorreu no Catar.
“Jogámos contra a Croácia. Estava 0-0 e só pensava: há esperança. O treinador colocou-me em campo e vocês sabem como correu. Falhei quatro oportunidades flagrantes de golo. Nunca pensei muito sobre depressão, mas juro que saí dali, fui de férias e chorei todos os dias durante uma semana”, reconheceu o avançado, durante as declarações que prestou ao podcast Koolcast.
O apoio de Thierry Henry
Na ocasião, Roberto Martínez liderava a seleção da Bélgica e tinha como adjunto Thierry Henry.
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“Quero agradecer ao Thierry Henry, que me ligou três vezes por dia durante vários dias. Respira futebol, sabe tudo disto. Não consegui ver um único jogo do Mundial a partir daí, chorava e chorava todos os dias”, sinalizou, antes de confidenciar que esteve quase a abandonar a seleção.
“O momento em que o Domenico Tedesco me visitou em Milão, estive prestes a dizer-lhe que queria deixar a seleção, mas ele disse que precisava de mim. Fui
para casa, ponderei em família e decidiu continuar. Logo no primeiro jogo com Tedesco, contra a Suécia, marquei um hat trick”, rebobinou.
Os jogadores deveriam receber mais apoio psicológico?
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Durante o certame, os diabos vermelhos belgas ficaram no terceiro posto no Grupo F, que foi vencido por Marrocos – seleção que eliminou Portugal nos quartos de final – com sete pontos e pela Croácia com cinco pontos. A Bélgica acumulou quatro pontos.
Nesta temporada, Lukaku é uma das estrelas do Nápoles de Antonio Conte e já tem em seis partidas, apontou três golos e registou cinco assistências.