O proprietário do Manchester United e CEO da INEOS, Jim Ratcliffe, voltou a tomar medidas “contra” Sir Alex Ferguson. Depois ter sido destituído do cargo de embaixador global do clube (recebendo, anualmente, 2,5 milhões de euros), o lendário treinador ficou impedido de descer até ao balneário da equipa.
De corte salarial para corte presencial
Apesar da prática não ser rara em Inglaterra, Ratcliffe decidiu restringir o acesso ao balneário a jogadores e equipa técnica. Ainda assim, este tratamento dado a Ferguson, uma lenda do clube e do futebol, está a valer duras críticas à nova direção.
O escocês ocupava o cargo de embaixador do clube desde 2013, quando abandonou a sua carreira como treinador. No entanto, viu o ordenado anual ser-lhe retirado, como consequência da política de contenção de custos adotada.
O escocês manter-se-á como diretor não executivo e continuará a poder assistir, a partir da tribuna, a todos os jogos disputados em Old Trafford. Apesar disso, foi-lhe informado que já não tem permissão para entrar no balneário do United, depois das partidas.
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Sem autorização para privar com jogadores, após os jogos
De acordo com a imprensa britânica, os donos do emblema consideram que a direção não passa de um “corpo cerimonial”. Dessa forma, os seus elementos não estarão autorizados a privar com os jogadores que integram o plantel comandado por Erik ten Hag, principalmente após os jogos.
Curiosamente, esta prática não decorria só com Sir Alex. Outra lenda, de seu nome Bobby Charlton também tinha uma presença assídua junto dos jogadores depois dos encontros. Atualmente, já não poderia realizar essa prática.
Recordamos que Alex Ferguson comandou o Manchester United entre 1986 e 2013. Com os red devils, conquistou 38 títulos, sendo o treinador com mais jogos à frente do clube de Manchester e aquele com mais títulos de sempre, no global (49).