A reação de Paulo Fonseca ao castigo
Paulo Fonseca reagiu esta quinta-feira pela primeira vez ao castigo de nove meses de que foi alvo no Lyon, da Ligue 1, por intimidar um árbitro. O técnico manifestou um sentimento de injustiça perante o castigo.
“Quero manter o foco no jogo, mas sinto uma grande injustiça com este castigo e quero deixar claro que nunca toquei no árbitro e não tive qualquer intenção de ser fisicamente agressivo. O mais importante para mim é o apoio que sinto do clube e deste grupo de jogadores incrível”, disse.
Fonseca revela que a intenção passa por continuar a trabalhar no Lyon, dizendo que será preciso encontrar uma solução para preparar os jogos da melhor forma, mesmo sabendo que não pode estar no banco e no balneário.
Técnico foi suspenso durante nove meses
“Em conjunto, teremos de encontrar soluções e organizar a equipa da melhor forma possível na preparação para os jogos”, referiu o técnico, que estava a orientar os italianos do AC Milan no início desta temporada.
Paulo Fonseca falava antes da visita da sua equipa aos romenos do FCSB, da primeira mão dos oitavos de final da Europa League, que arrancou às 17h45 (horas de Lisboa), em Bucareste, na Roménia.

Paulo Fonseca, treinador do Lyon. Foto: OL
Também não pode entrar no balneário até setembro
Na quarta-feira, Paulo Fonseca foi suspenso por nove meses pelo Comité Disciplinar da LPF, até 30 de novembro, após “se atirar ao árbitro” Benoit Millot, encostando-lhe a cabeça, no triunfo caseiro perante o Brest (2-1), para a 24.ª jornada do campeonato.

Veja também
John Textor solidário com Paulo Fonseca após suspensão “claramente severa” no Lyon
Além da suspensão dos bancos, o treinador não pode entrar no balneário até 15 de setembro, antes, durante e depois dos jogos, cabendo à Federação Francesa de Futebol decidir sobre um eventual alargamento da punição às provas europeias.