Encontro entre pai e filho
Sérgio Conceição foi, esta semana, oficializado como o novo treinador do AC Milan. O português chegou para substituir outro luso, no cargo do atual oitavo classificado da Série A, de seu nome Paulo Fonseca.
O ex-FC Porto fez, entretanto, a antevisão à meia-final da Supertaça de Itália entre Juve e Milan, que jogar-se-á nesta sexta-feira (03) às 19h00, onde irá encontrar o filho Francisco Conceição.
Apesar de se ter apresentado na conferência de imprensa com febre, mostrou-se ansioso por ter a oportunidade de se estrear no banco de suplentes da equipa rossoneri. Além disso, como seria de esperar, houve espaço para analisar o “duelo” com o próprio filho.
Quem sairá vitorioso?
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“Em casa é meu filho, mas em campo…”
“Animado? Nada animado. Estou apenas constipado e tenho tido febre nestes dias, portanto, se virem os meus olhos um pouco brilhantes é por causa disso. Mas quero vencê-lo, assim como ele me quer vencer. Em casa é meu filho, mas em campo é um adversário. Ele pensa da mesma forma. Gosto das caraterísticas dele, é um jogador de qualidade, tanto tecnicamente quanto na leitura de jogo. É irreverente. Pode sair-se bem em Itália”, destacou.
“Por outro lado, não temos muito tempo para trabalhar e há lesões. Mas isso não pode ser uma desculpa. Queremos vencer para jogar a final“, referiu, aproveitando, depois, para falar sobre as qualidades da Vecchia Signora.
Sérgio e Francisco juntos, em conferência de imprensa, quando ambos estavam no FC Porto. Foto: Imago.
Sérgio Conceição “queria mais tempo para trabalhar”
“É a equipa que menos golos sofreu no campeonato e têm muitos jogadores de qualidade. No último jogo do campeonato contra o Milan, vi duas equipas com medo, porque tinham mais vontade de não perder do que vontade de vencer. Teremos de ser compactos, competitivos e agressivos. Os jogadores técnicos que não se dedicarem à equipa não me servem de nada. Trabalhamos todos os dias para obter resultados e em maio faremos as contas“, disse o técnico luso.
Por fim, o treinador de 50 anos abordou a dificuldade do desafio contra a equipa de Thiago Motta. “Se me tivessem perguntado se queria mais tempo para trabalhar e todos os jogadores disponíveis, teria dito que sim. Mas sabia disso e não há desculpas. Sei que o momento não é bom, mas temos de mudá-lo e só nós podemos fazê-lo”, concluiu.
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