A opinião de Artur Soares Dias, antigo árbitro luso
As várias polémicas do Benfica x Sporting, na final da Taça de Portugal, continuam a render diversos comentários e, desta vez, foi o ex-árbitro Artur Soares Dias a dar a sua opinião.
O futuro responsável das Relações Externas da Federação Portuguesa de Futebol foi questionado acerca das queixas das águias à arbitragem no decisivo duelo da Taça, que terminou com uma derrota por 1-3 perante os leões.
À margem da conferência “Ion by 2build”, o conhecido ex-juiz de 45 anos aproveitou para dizer que as queixas são normais, tendo em conta que o desempenho dos árbitros “nem sempre é o melhor”.
“Se cada um de nós puxar a brasa à sua sardinha…”
“Temos de perceber, de uma vez por todas, qual é o caminho do sucesso e da credibilidade. Pois, se cada um de nós puxar a brasa à sua sardinha não vai correr bem. Temos de olhar para o negócio de uma forma global e credível, para que seja valorizado e todos em conjunto consigamos atingir um determinado objetivo: trazer mais gente para os estádios, mais interesse das televisões e dos patrocinadores. Esse é o caminho”, destacou.
“É normal que existam queixas, porque infelizmente o desempenho dos árbitros nem sempre é o melhor e nem sempre somos tão competentes como desejaríamos. Eu próprio cometi imensos erros e é normal que as pessoas não se sintam felizes com algumas decisões dos árbitros“, admitiu assim Soares Dias.
ASD a rever um lance, após aviso do VAR. Foto: David Ramos/Getty Images.
Haverá castigo?
Recordamos que, após mais um emocionante e polémico dérbi, Rui Costa, o presidente do Benfica, dirigiu-se então à comunicação social com queixas sobre a arbitragem. Ademais, as águias emitiram um comunicado onde garantem que a “verdade desportiva” não foi preservada. Aliás, vincam ainda a vontade de agir disciplinarmente contra Matheus Reis, Maxi Araújo e Luís Godinho (o árbitro principal do encontro).
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Se ficar provado que existiu ofensa corporal grave, de acordo com o artigo 154 do Regulamento Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol, o jogador leonino poderá incorrer numa suspensão a determinar, entre dois a doze jogos.
