Fernando Gomes rejeita ser arguido na Operação Mais Valia
O presidente do Comité Olímpico de Portugal, Fernando Gomes, disse esta sexta-feira que “está fora de questão” ser constituído arguido na sequência da Operação Mais Valia, apelando ao “cuidado da proteção do nome das pessoas”.
A reação do antigo líder máximo da Federação Portuguesa de Futebol só aconteceu esta sexta-feira, três dias depois de ter tomado posse como presidente do COP, quando foram tornadas públicas as buscas relacionadas com a venda da antiga sede da FPF, em 2018, na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, por mais de 11 milhões de euros, de acordo com a Polícia Judiciária.
Em nenhuma circunstância temo ser constituído arguido. Está fora de questão. Sinceramente, até tenho de admitir que não fui contactado para acederem ao meu computador. Soube da operação no dia da tomada de posse no COP”, garantiu Fernando Gomes à comunicação social.
Alameda Fernando Gomes foi inaugurada
O antigo presidente da FPF falou aos jornalistas à margem da inauguração da Alameda Fernando Gomes, rua que liga a Cidade do Futebol à Arena Portugal, dando conta que é necessário “ter alguma atuação no cuidado da proteção do nome das pessoas”.
“A polícia e Ministério Público têm toda a legitimidade para fazer as operações que entendam. Da minha parte, o que tenho a dizer é que a justiça faça o seu trabalho, como tenho sempre dito. Tem de investigar, e, acima de tudo, tem de ter alguma atuação no cuidado da proteção do nome das pessoas”, alertou.

Fernando Gomes, presidente do Comité Olímpico de Portugal. Foto: Getty Images
Foram efetuadas buscas na sede da FPF
Depois, deu um exemplo de “uma pessoa muito amiga que desapareceu”, por ter sido “enxovalhada publicamente”, para “no fim ser ilibada completamente”, pelo que reforçou o cuidado de preservar o nome “em todos os momentos de qualquer investigação”.

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